quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Incerteza

Hoje ao acordar, pensei no ano que passou. Olhei pro lado, vi aquele que amor me dá. Virei meu rosto. Passeei pelo meu quarto. Caminhei de pés descalços no piso gelado. Fui até a cozinha, observei a rua pela janela. Olhei-me no espelho e me perguntei: quem eu sou? Pergunta tão confusa que parece não ter resposta. Posso ser a mulher dos sonhos de alguém. Posso ser calma. Ser fraca. Ser forte. Posso até ser inconstante. Incerto. Incerta. É a resposta. Sou eu. Do amanhã, novo ano, nova vida? Nem sei. Eu sonho muito. Muito não realizo. Mas eu continuo tentando. Mesmo ser saber por quê. Talvez seja porque eu ame. Ou então seja só por instinto. O que eu espero? Paz. Um tranqüilo amor. Uma cama quente. Quero passear de mãos dadas. Tão simples. Mas por ora, tudo. Difícil é não querer. Continuo. Como quem busca o próprio ar. Porque ser assim, é ser eu. Não posso ser diferente, pois sou única. E únicos são todos. Mesmo os que parecem iguais. Então, enfrentemos o amanhã. Mesmo sem saber. Já sentindo frio. Me vesti. Saí de casa para a rotina. Seguindo. Incerta eu sou. Incerto é o amanhã. Incerteza que o tempo não pode parar.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Palavras

"Você não escreve mais?" Essa pergunta ecoou em minha cabeça, assim como as mil dúvidas e desafios que não sei como resolver. Mas então, pensei sobre isso e me dei conta de que estou me perdendo. E não, eu não quero que isso aconteça. Minha paixão pelas palavras é o que me faz acordar todos os dias e ver o sol como quem lê poesia. Nos piores momentos, nas mais profundas dores, as palavras se transformam em consolo. Na alegria, são esboço de emoções. Não quero me perder. Nem perder as palavras. Inúmeras, inteiras. Minha vida em palavras eu hei de transformar. Para que um dia além de mim, a mim alguém venha encontrar.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A busca por si mesmo

O Ano Novo está chegando. O Natal está acontecendo. Mais um ano se finda. É tempo que vai e não volta mais. Por isso é época de reflexão sobre o que foi. Talvez a melhor hora para fazermos uma retrospectiva. Pensar no que fizemos por nós, pelos outros. Nas atitudes que tomamos. Nas amizades que fizemos, deixamos de fazer, ou nas amizades que terminamos. Nos amores que amamos. Nos amores que se foram. Nos deveres que cumprimos. Nos direitos que perdemos. Nas dores que tivemos. Nas vitórias que conquistamos. Em um ano, são 365 dias. Cada dia tem 24 horas. É muito tempo. Tempo que nem sempre aproveitamos como deveríamos. Então, porque não aproveitar essa época de sentimentos bons, de trocas de presentes, de lembranças das pessoas queridas para cuidarmos da pessoa mais importante de nossa vida? Me refiro a nós mesmos. Somos a pessoa mais importante da nossa vida. Temos que nos amar sempre, cuidar do nosso corpo e da nossa mente. Talvez o maior presente nesse Natal deva ser dado à nossa auto-estima. Ao nosso coração. Se erramos, e como seres humanos que somos, erramos sempre, não é feio assumir. Corrigir não é sinal de fraqueza, pelo contrário, é sinal de coragem. Só os corajosos assumem erros. Só os corajosos assumem a própria vida. Tentam de novo. Erram de novo. E mesmo assim não desistem. A preocupação com o próprio bem-estar não é egoísmo. É amor próprio. A nossa auto-estima é primordial para nosso bem-estar e, principalmente, para nosso sucesso. É difícil? Sim, é muito difícil. O mundo está cada dia evoluindo mais rápido. As pessoas se atropelam, vivem suas rotinas tumultuadas e esquecem que precisam mais do que dinheiro para serem felizes. Tudo passa muito rápido, tudo acontece muito rápido. Não é nada fácil lidar com tantas mudanças, tanta correria e busca incansável por mais e mais. Um exemplo disso é esse Natal comercial que vemos. Parece que as pessoas nem lembram mais o que significa realmente essa data. As ruas estão abarrotadas de pessoas comprando, gastando. Como se dar um presente fosse mais importante do que dar amizade, carinho, atenção, afeto. Não podemos esquecer desses sentimentos. É bonito, sim, presentear; mas mais bonito ainda é saber presentear com sinceridade, com consciência. Presentear aos outros com amor é presentear a si mesmo. Seguindo por essa linha, é possível perceber quanto tempo perdemos com futilidades. Perdemos tempo sendo mal-humorados. Contagiamos pessoas com mal-humor, coisa feia, hein! Temos que lutar contra nossos dias ruins. Respeitar nossos colegas de trabalho, nossa família. No fim, tudo isso pode acarretar numa triste e fria solidão. É preciso acordar, entender que todos somos iguais, mesmo com temperamentos e personalidades diferentes. O respeito existe para que a cordialidade impere. Respeitar é fundamental. Ter paciência também. Portanto, nada melhor do que agora, nessa época de resgate do passado, que resgatemos o que fizemos de ruim e pensemos se vale a pena repetir tudo. Brigar não é bom. Discutir não é bom. O corpo sofre. O coração também. Busquemos sempre agir de acordo com bons sentimentos. Procuremos ser mais corretos, mesmo tendo muitos defeitos. A perfeição, é claro, não existe, mas a vontade de ser melhor pode existir e, felizmente, pode acontecer, se quisermos que aconteça. A nossa felicidade só depende de nós mesmos. Das escolhas que fizermos. E mesmo às vezes escolhendo errado, é possível consertar, pois sempre depois da noite vem o dia. Uma nova chance. Então, que possamos começar hoje a melhorar nossa própria vida. Sendo melhores por nós, com certeza seremos pelo nosso próximo.
(Editorial publicado na edição 768 do Jornal O Momento)

domingo, 21 de dezembro de 2008

Obstáculos estão acontecendo. Tento me manter no controle. Posso dizer que estou conseguindo, pelo menos em mais da metade das vezes. Infelizmente, ou não, nem sempre é possível. De cada obstáculo, procuro algo de bom tirar, já que evitá-los não é possível. Não sei como será o dia de amanhã. Talvez com mais obstáculos. Mas não tenho medo. Tenho fé!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A volta

Oi pessoal!!!
Estou de volta. As férias foram maravilhosas. Conheci vários lugares lindos, mas nenhum como o Cristo Redentor. A vista é incrível. A emoção inexplicável. Aconselho todos a visitarem se puderem.
E passando por tantos lugares diferentes, pensei no quanto esse mundo é grande, no quanto a vida é infinita e maravilhosa de ser vivida. Aprendi mais. Aprendi a ser melhor.
Não foram só belezas naturais, foram belezas espirituais, energias positivas.
Viagens me fascinam...
Há sempre algo de novo para se aprender.
Aí vai a melhor foto...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Rio

O ar é diferente. A vida também! Aqui, nesse lugar, distante. Eu entendo melhor tudo que me angustia. Voltarei bem melhor!!! Isso eu já tenho certeza!!! E amigos... O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Indo.

Na ansiedade do que está por vir, me angustio. Busco forças, não posso parar. No caminho, haverão pedras. Mas os desafios, sempre finitos, não me fazem desistir. Eu vou. Mas volto sempre mais forte!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Vou.

Eu vou. Comigo a esperança De ser melhor. De ser leal. De ser fiel. Às minhas dores. Aos meus amores. À vida, que tenho, que sinto. Saudades sentirei. Verdades eu já sei. Só me resta escolher. Entre tu e eu. Já que juntos, não podemos ficar.

sábado, 29 de novembro de 2008

Oh Deus!

Oh Deus! No momento em que me perco, é tu que encontro. Isso é prova do seu amor... Obrigada!

Nem sei

Nem sei se é dor. Nem se é decepção. Se é realidade. Mas eu sei que sinto. Coisas absurdas. Por vezes infundadas. Eu sinto. Eu vivo. Nada, como foi, será. Mas virá o dia, em que nova porta será aberta. Virá o dia. Da vitória. Abrirei sem medo. Porque sem medo estou. O que estou, nem sei.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Medo do amor?

Então... sei q tenho andado distante.
E como pouco consigo escrever, vou postar um texto q considero mto bonito...
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

sábado, 15 de novembro de 2008

Não resisto a nós dois

Não sou fã de Wanessa Camargo... mas adoro essa letra... resolvi compartilhar!
Eu gosto de você Eu penso em você Eu só respiro você Eu tento te esquecer E te deixar pra lá Mas não consigo Não dá Sonhos perdidos Que não saem do meu coração Que vem mesmo que eu diga não Mas é só te ver Pra enlouquecer Faço tudo que você quer Vou me arrepender depois Mas eu não resisto a nós dois Oh não!
Você é mel e sal Você é o bem e o mal Você me deixa sem sono Sem ter você pra mim Eu fico meio assim Feito um cãozinho sem dono Sonhos perdidos Que não saem do meu coração Que vem mesmo que eu diga não Mas é só te ver Pra enlouquecer Faço tudo que você quer Vou me arrepender depois Mas eu não resisto a nós dois Oh não!
Eu já me condenei Por ser como eu sou Mas já me perdoei É por amor Mas é só te ver Pra enlouquecer Faço tudo que você quer Vou me arrepender depois Mas eu não resisto nós dois Oh não...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Espera

Só. Aqui estou. No escuro. Infinito. Espero. Minha hora. Momento. De vitória. Do amor.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Amor

O estar junto é muito bom. Melhor ainda é estar, ter, ser junto. Dar risadas quando se derruba alguma coisa sem querer. Rir quando o telefone toca e parar tudo. É sentir o abraço, como se o calor do outro fosse o seu. E nesse emaranhado de braços, calores, dois se tornassem um. É chorar quando se chega ao êxtase. Quando se diz bom dia. Pelo simples fato de saber que lá está o amor da sua vida. Há sim. Amor da nossa vida existe. E aparece sem que percebamos. Viola nossos limites. Invade nosso corpo. Aquece nosso coração. Nos dá intensidade de emoções. Equilibra nossa vida. É muita paixão, tesão, doação. Tudo junto. Tudo misturado. E é imensamente delicioso tudo isso. É bom ver de perto, de longe. O importante é ver o seu amor. Saber que ele é seu. Que dedica a você tudo de forma recíproca e verdadeira. O amor liberta. Prende. Une. O amor acalma. Faz rir e chorar. Faz voar. Estar junto, é estar no coração. É sonhar acordado. Sonhar dormindo. Sonhar vivendo. Sonhar o amanhã. O hoje. O agora. Sempre com aquele sorriso enorme. De orelha a orelha. O amor inebria. Irradia. Nos deixa insanamente mais vivos. Loucos de saudade. Malucos de vontade, de ter a pessoa nos braços, no colo, nas mãos. Pelo corpo todo. A presença é a conquista mais sublime do amor. Olhos nos olhos. E o tempo, pára. O planeta deixa de girar. O relógio vira só um objeto sem utilidade. E nada mais é necessário. Só a presença. Presença viva. Presença esperada, desejada. Presença que se vive. Que se sente. Ah o amor! Ele existe sim. E é com certeza, a melhor coisa do mundo...

Segundos

Tu aproxima-se. E as dores se vão. Ouvir sua respiração. Acalma. E por segundos de fé. Segundos de alma. Esqueço. Que não serás meu. Que nunca fostes meu. E que o futuro, não terá nós dois, juntos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Vá.

Um dia... a hora chega. E por mais que neguemos. A hora nos aperta contra a parede. Perdemos o rumo. Tudo gira. E na tontura, pelos caminhos. Seu rosto aparece. Seu sorriso vem. E as lágrimas não param Te perder dói. Te querer dói. Um dia... as coisas acontecem. E fugir, não mais conseguimos. As coisas, todas, confusas, cruéis. Verdade negada. Buraco negro. E na escuridão dos momentos. Sinto suas mãos. Sinto sua boca. E as lágrimas vem mais e mais. Te ter e não ter. Te amar... E não ter o seu amor. Não sei como será. Nem sei como viver. Só sei que te querer. É mais do que não ser. É mais do que eu sou. Te quero. Mas agora és livre. Pra que eu possa, de longe... ver você feliz.

sábado, 8 de novembro de 2008

Intensos

Intenso. Assim é tudo que vivemos. As alegrias mais vivas. As brigas mais ativas. Tudo. Intenso. Cada momento é único. E cada momento faz o tudo. Intenso. Intenso. Incontrolável. Indefinível. Inviolável. Intenso. Eu e você. Intensos. Sempre mais.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Longe. Meu.

Longe de você. Não dá! A distância não chegará. Porque longe, mas perto, sempre estará. No corpo, as lembranças mais quentes. Na pele, as lembranças mais sensíveis. Na boca, as lembranças dos seus gostos. Nos olhos, as lembranças dos seus pensamentos. Te perder. Jamais. A distância não chegará. Porque longe, ou perto, aqui, acolá. Tu serás sempre meu. Nos sonhos. Tu serás sempre meu. Nos fatos. Tu serás sempre meu. Nos lábios. Tu serás sempre meu. No coração. Amor não se escolhe. A opção é viver ou não. Cada momento. De paz. De luz. De fogo. Paixão. Então, jamais deixarás de ser meu. Pois não podes amar outra. Já que nasceu pra amar eu.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Frase de Mãe

Uma mãe, estimulando a filha a estudar, disse a ela que: - Você tem que estudar para não ter que depender de homem. Coitada da mãe, eu a entendo, é mãe, quer o bem da filha, mas a incentiva com argumento errado. Desde quando a mulher, sob a situação que for, precisa de homem? Não precisa para nada, nunca precisou, não precisa e nunca precisará. A sociedade no entanto vive repetindo essa estúpida mentira às meninas. À maioria, pelo menos. Volta e meia, leio nos jornais sobre mulheres humilhadas, surradas, pisadas por maridos ou "companheiros". Mulheres que se defendem dizendo que não têm para onde ir, que não têm recursos para viver sozinhas e cuidar dos filhos, quando é o caso... Que frouxas. Desculpo-lhes pela ignorância, não foram educadas, nunca tiveram pai e mãe para lhes dar a saudável orientação de que precisavam na infância para depois crescer cidadãs e independentes. Nenhuma mulher, por pobre que seja, por analfabeta que seja, precisa de homem ou de quem quer que seja para lhe dar alimentos ou dignidade na vida. As mulheres são magníficas quando se dispõem a lutar. São guerreiras da vida. Quando uma delas, abandonada ou livre de uma relação infeliz, segura no colo e aperta contra o peito um filho pequeno e amado, nada poderá prejudicar o futuro dessa criança, ela já tem o escudo da vida: o amor e a proteção da mãe. Nunca se deve dizer a uma filha que se ela não estudar vai depender de homem. O que se deve dizer é que pobre ou rica, com ou sem estudo, uma pessoa poderá ser o que quiser na vida, desde que se respeite e se entenda capaz de descobrir e desenvolver o talento especial que cada um de nós ao nascer traz para a vida. O meu conselho de sempre às garotas é: - Estudem, instruam-se e se qualifiquem profissionalmente, seja no que for, e ninguém lhes fará tuteladas, ou dependentes. Atitude A lição é antiga. É bom não esquecer que as empresas contratam as pessoas pela competência e as demitem pelo comportamento. De nada adianta boa competência e ser um arruaceiro, desleal, indolente, divisor de grupos. A competência precisa estar aliada a um bom caráter. Ou rua. Vale também, e muito, para os casamentos. Luiz Carlos Prates (Texto extraído do site do Jornal Diário Catarinense)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Escuro

Quando tudo fica escuro. Me fecho. E aqui, dentro de mim. Procuro. Respostas. Coragem. Nesse negro infinito. Suspiro. A luz desapareceu. Reflito. Continuo. Acabo. Aceitar não é mais a rotina. A rotina não é mais a mesma. Eu não sou mais a mesma. As respostas eu tenho. A coragem talvez. Continuo? Acabo? A verdade aqui está. Só me resta aceitar. E assim, sair do escuro. Tornar o infinito negro, num infinito sol.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Felicidade. Luz.

Dizem que felicidade não se traduz.

Dizem que felicidade não se descreve.

Mas não me importo, eu tento.

Me sinto feliz.

Minhas pernas pulsam.

Meus braços voam.

Minha cabeça gira.

Meu corpo dança.

Meus olhos vibram.

Minhas mãos cantam.

Minha alma brilha.

Oh felicidade! Que me faz assim.

Tão confusa quanto amante.

Tão amante que se confunde.

O amor é feliz.

A felicidade me faz ser mais amor.

Mais vida. Mais luz.

Luz que compartilho.

Luz que ilumina.

Meu caminho.

Meu destino.

E é sempre mais.

Minha felicidade.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Belo texto!

Recebi esse texto de uma amiga muito querida... Núbia!
Resolvi compartilhar!
'Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: 'Ah,terminei o namoro...' 'Nossa, quanto tempo?' 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou' 'É não deu...' Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo, nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga... senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama! Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói! Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar. Enfim... quem disse que ser adulto é facil?'
Arnaldo Jabour

domingo, 26 de outubro de 2008

De longe, o destino

De longe. Espero. Na espreita. Na saudade. Imagino. Nossos dias mais nossos. Nossos momentos mais longos. Nossa vida mais viva. De longe. Observo. De lado. De salto. Chamo. Pelos pensamentos mais reais. Pelas vontades mais fatais. Pelo caso do acaso. De longe. Quero. Na sombra. No escuro. Sonho. Com os beijos mais quentes. Com as viagens mais longas. Com os toques mais tocados.

Meu bem, não viva sem querer. Não ame sem amar. Não seja o que não quer. Não me peça pra esquecer. Não busque distorcer. Não idealize sem saber. Cada um tem um destino. Cada destino tem um alguém. Se você é meu destino. Que tal ser o meu também?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A vida como inspiração!

Imagino a felicidade do pai ao ouvir pela primeira vez a batida do coração do filho. Ainda na barriga, uma vida. Uma responsabilidade. Amor incondicional. Sangue do sangue. Descrever isso parece uma das tarefas mais difíceis a que me dispus. Primeiro porque ainda mãe não sou (mas serei, se Deus me permitir). Segundo, porque homens sentem diferente, amam diferente. Talvez na sua essência de “ter que ser forte”, nem sempre demonstrem a verdade. Aquela essência natural, adquirida desde os tempos das cavernas. Desde sempre. Que percorre suas veias, quando a emoção passeia pelo corpo todo. Mas as portas dos olhos se fecham, trancando as lágrimas belas da sensação de saber que a partir daquele momento, não se é mais sozinho no mundo. Que seu sangue continuará em outro corpo, em outra vida. Um misto de “ser forte” e “ser sincero”. Uma imensidão de sensações. Inexplicavelmente, tudo se explica. Pura e simplesmente, porque o amor acontece. Um amor paternal e maior do que qualquer outro já sentido. Sou mulher. Jamais saberei se isso é real. Mas eu sei que o coração sente. Que as pernas tremem. Que a vida surpreende. Que é possível até os mais enormes “brutamontes” se transformarem em pequenos homens encharcados de lágrimas. Tudo isso por amor. Por que aos homens foi dado o direito a vida. A ser uma vida. A fazer outra vida. E eu... Quem dera, justo a mim ter sido dada a inspiração para escrever sobre isso. Nos meus mais misteriosos medos, eu sinto... ... tudo isso. OBS.: Aos pais que amam seus filhos... e aos bebês homens da minha vida: Davi, Olívio e Daniel.

Esperando

Somos mesmo seres muito curiosos. Esperamos sempre. Por uma viagem. Por um momento. Por dinheiro. Bens materiais. Desejamos. Sonhamos. Esperamos até por alguém especial. Todos os dias fazem parte desse sistema de espera. Podemos também esperar por ações. Esperamos por uma família mais compreensiva. Por amigos mais presentes. Por chefes mais preocupados. Por amores mais intensos. Esperamos sempre por pessoas diferentes. Por momentos mais alegres. E essa espera, pode nos fazer perder o presente. Perder sorrisos fáceis. Amizades verdadeiras. Amores reais. Nós. Você. Eu. Seres humanos tão normais. Porque então esperar pela perfeição? Talvez por algo que tenha nascido conosco. Ou porque simplesmente sempre foi assim. Afinal, de algum lugar essa idéia tem que ter partido. Mas esquecendo um pouco desse ponto. Voltemos ao principal: por que esperar sempre? Não sei. Nem sei também o quão ruim isso pode ser. Talvez a questão principal não seja por que esperar? Mas sim O QUE esperar? Eu sinceramente, sempre espero. Espero pela hora certa. Por coisas nos devidos lugares. Espero por pessoas sinceras. E por pessoas leais. Espero que minha família busque o perdão. Espero que meu amor seja também sempre coração. Espero que meu trabalho me satisfaça. Espero que meus amigos sorriam, sem tensão. Espero pelo dia de sol. Pelos mares de paz. Pelos sorrisos embriagados. Por momentos, a sós. Sempre esperando, talvez errando. Vou vivendo. Mas quem não espera... talvez nunca alcance. E esperar, pode não ser o melhor. Mas quem espera, sonha. Então eu sonho. E só pensando assim é que entendo. Esperar tem um lado bom. E sonhar, faz a minha vida, mais bela.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Real

Assim. Só. Viajo.

De olhos fechados alcanço o paraíso.

De olhos fechados. Sinto. Sonho.

 

De repente. Acordo.

E assim, sem perceber, eu choro.

As lágrimas pela face.

Dói. Realidade tão real.

Me toca. Sem dó.

Salgada água que desce pelo rosto.

O coração incha.

Suspiros.

Delírios da verdade.

 

Gritos param na garganta.

Por onde a saliva passa, quase que sendo empurrada.

O ar não sai. Não entra.

Fica tudo escuro.

 

Realidade. Real. Agora eu sei.

Não é pra ser.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Distância

Distante... Ou não... Já não sei mais o que pensar. Gostaria de saber. Fazer. Sentir mais a realidade. Te olho e me pergunto: o que fazer? Gostaria de ouvir. Sua voz. Seus pensamentos. Te quero, mas não vejo: como agir? Seria simples, se tudo fosse como antes. Seria melhor, se cada lembrança boa fosse de ontem. Não quero te perder. Mas também, talvez não basta querer. Foram meses de alegria, e outros tantos dias de desalentos. Se nada hoje é como um dia foi. Talvez não mais possamos desejar que voltemos a ter tais momentos. Melhor desejar um desfecho de paz. Se essa paz está próxima, que bom. Se não está, vamos busca-la juntos. Assim quem sabe no caminho, nos encontremos mais vivos do que pensávamos, e a tal felicidade, reapareça.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pensamentos

No pensamento, te tenho E como a luz que ilumina o dia Tu ilumina minha alma Pois no pensamento, te sinto Seu toque é leve Seu toque é quente Seu toque me prende Seu toque me liberta E assim, por hora, lembro Das poucas horas Dos muitos momentos Dos inesquecíveis desejos No pensamento, te vejo E sendo a noite infindável de emoções Tu permanecerá infindável em mim Pois no pensamento, te amo. Amo como me aquece. Amo como me beija. Amo como me sorri. Amo como me amas. E assim, viajo, com saudades Das várias imagens Dos muitos afagos Do inacreditável, que acontece...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Eu voltarei!

Sim. Eu sei. Tenho andado distante. Mas quero explicar. Mesmo ainda sem saber um motivo real para este afastamento. Uma vez já comentei aqui, que sempre tive a impressão de assistir a minha vida como se fosse um filme, algo que eu tinha total controle. Hoje, por vezes, ainda me vejo assim, como uma personagem da vida real. Talvez eu 

tenha criado assim um mecanismo de fuga dos meus erros, dos meus medos, insatisfações. Quando eu vivia momentos de tensão, era mais fácil pensar que o tempo passaria, e aquilo ficaria pra trás, do que enfrentar, aprender, corrigir. E assim eu fui seguindo. Mas não me arrependo completamente, porque de certa forma foi tudo aquilo que me transformou no que sou hoje. E me superar todos os dias me deixa realmente satisfeita. Cada descoberta, cada conquista, por menor que seja, me faz perceber que sou capaz de muito mais do que pensava. Então, viver como se a vida fosse um filme, agora acontece raramente. E como ser imperfeito que sou, acredito que isso sempre voltará a acontecer, mesmo que poucas vezes.

A falta de palavras tem me tirado a calma. Perder pensamentos. Perder sensações. Isso sim me deixa aflita. Porque desde sempre eu amo as palavras. Desde o primeiro lápis. Desde o A E I O U. Criar histórias, viver as frases. Isso sempre me fascinou. E agora, eu olho e me perco. Nos momentos mais intensos, me perco. Só sinto e vejo o vazio. Um amigo me disse, que talvez isso acontecesse porque eu já não tenho mais dores pra reclamar. Se for assim, então devo me considerar uma pessoa muito feliz. Mas não me sinto assim. Mesmo porque sei que não preciso de dores pra ter inspiração. Eu só preciso de palavras, e são elas que me fogem pelos dedos, pelos pensamentos.

Mas não, apavorada não estou. Porque elas vão voltar, sempre voltam. E aí sim me acalmo, fazendo o que me deixa mais feliz...

Peço então, desculpas... mas como em filmes normalmente gritam: EU VOLTAREI!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Palavras

Palavras Que foram Espero Que voltem E eu Novamente Seja eu.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Saudade

Ah saudade! Que invade meu coração. É a mesma que me faz pensar com emoção. Naquilo que um dia tive... nos braços que me apertaram. Na paz do abraço. No calor do aconchego. Ah saudade! Que vem e me leva. Me acerta em cheio o peito. Que domina meus sonhos. Passa pelos poros. Intimida minha calma. Buscando na minha alma, a lembrança que acalma. Em mim, vivem os mais lindos momentos. Os mais doces tormentos. Que a saudade me traz... que a saudade me faz viver... novamente...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Paredes

Lá, onde paredes separam

Senti o calor do sol

Nem quente fiquei, mas frio não passei.

 

O momento do fascínio

Foi aquele do delírio

E eu, queria, quis

 

Viver o impensado

Foi nada mais do que ser eu

Pois a cada minuto

Tu foi ainda mais meu

 

Não tenhas medo

Nem sintas receio

Cada um segue seu rumo

E nós, vivemos

Sem paredes ao meio 

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sinto-me só. Não por estar assim. Mas por não encontrar a minha volta, algo que preencha o vazio que há aqui dentro. Talvez eu não saiba entender o que se passa comigo. Talvez eu realmente esteja só. Só isso. Não quero o mundo aos meus pés. Eu quero só... não ser só.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sábias palavras...

"Somos seres preocupados em agir, fazer, resolver, providenciar. Estamos sempre tentando planejar uma coisa, concluir outra, descobrir uma terceira. Não há nada de errado nisto – afinal de contas, é assim que construímos e modificamos o mundo. Mas faz parte da experiência da vida o ato da adoração. Parar de vez em quando, sair de si mesmo, permanecer em silêncio diante do Universo. Ajoelhar-se com o corpo e com a alma. Sem pedir, sem pensar, sem mesmo agradecer por nada. Apenas viver o amor calado que nos envolve. Nestes momentos, algumas lágrimas inesperadas – que não são nem de alegria, nem de tristeza – podem jorrar. Não se surpreenda. Isto é um dom. Estas lágrimas estão lavando sua alma."

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dores...

Sinto-me assim. Sem vontade. Para escrever principalmente. É como se as teclas não quisessem sentir meus dedos. Sinto-me assim. Perguntando-me: Onde foi que eu errei? E a resposta, parece não ser importante. Afinal, passou. Sinto-me assim. Triste. Lágrimas eu sinto escorrer pelo rosto. E por mais que eu queira esconder, meu coração se faz presente. Sinto-me assim. Cansada. Como se as forças do meu corpo tivessem acabado. E então, olho pra mim. E tento um vestígio de coragem encontrar. Sinto-me assim. Indignada. Pois nada mais eu fiz do que lutar. E agora, talvez tenha tudo sido em vão. Sinto-me assim. Sem saída. Pois nada consigo ver. Quem dera eu ter vontade, coragem, força... Oh vida! Tão boa e tão cheia de armadilhas. Se me perguntassem hoje, como é viver, eu diria: - É padecer, pra amar ainda mais quando um novo dia chegar. E nada se pode fazer, a não ser aceitar...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Hora de votar!

Época de eleições, dizem, é época de decisões. Há semanas trabalhando em cima desse assunto, não há como esquecê-lo nem na hora de dormir. Tensão não tenho. O que tenho é preocupação. Talvez uma preocupação “idiota”, já que normalmente é difícil escolher um candidato que realmente esteja preocupado com a cidade. Eles pregam aos quatro cantos que desejam o melhor para todos, que vão trabalhar duro para compensar os votos que receberão. Mas aí eu pergunto, não é para isso que são eleitos? Fico indignada com tantas demonstrações de hipocrisia. É um festival de pessoas “honestas” antes nunca visto. Mais um pouco, poderão ser todos canonizados. Não! Não penso que sou exemplo, menos ainda quero mostrar como devem agir. Mas como cidadã, o mínimo que posso fazer é protestar. E este é meu jeito de fazer isso. Escrever me descarrega as más energias, as preocupações. Eu protesto porque não confio em políticos. Assisto a horários eleitorais, e faço somente duas coisas. Uma delas é rir. Já que o número de boas ações que gostariam de fazer é tão grande, que poderiam acabar com a agonia de todo o povo pobre da cidade. Engraçado, será que pra ajudar as pessoas é preciso ser vereador, prefeito? E além do mais, ajudam e se vangloriam por isso, por que? Claro, é bom ser aplaudido. Mas ainda acredito e confio muito mais nos anônimos, nas pessoas que ajudam sem pedir nada em troca, nem um “muito obrigado”. Outra coisa que faço assistindo a horários eleitorais é imaginar como existem pessoas tão corajosas a ponto de colocar a cara na TV pra prometerem coisas que nem sabe se podem cumprir. Onde está o caráter dessas pessoas? Pelo jeito, tenho perguntas demais... e respostas de menos. Eu até imagino que existam políticos corretos, ou que pelo menos tenham boas intenções. Mas quando o poder chega, aí são testados, e não acredito que seja fácil continuarem agindo como pessoas de bem. Pelo menos não o tempo todo. Sim! É muito bom querer fazer. Mas para começar não é preciso vencer uma eleição. Ou é? Se for assim, vamos todos nos candidatar... afinal não é difícil ser candidato, o difícil é fazer valer o voto dos eleitores. Mas enfim, já que temos que votar, que pelo menos consigamos escolher o menos pior...

Indecifrável

Levemente aconteceu. Corpos unidos. Amores tocando-se.

O relógio parou. E o mundo não mais girou.

Nem fracos. Nem fortes.

Somente duas almas. Que o indecifrável uniu.

E não pensar. É pensar sempre mais.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Muros

Se atitude me falta, me sobram sonhos. Talvez ainda não sejam estes sonhos suficientes, e por isso a atitude não vem até mim. Ou será que sou eu quem deve ir até ela? Sou indecisa sim, e isso não me basta. Pareço conformada... mas não sou. Só eu sei o peso desse medo de resolver. De sair desse mundo de vidro e encarar a vida. Sim. Eu sei que é necessário superar. Pular o muro. Extravasar com esse medo que domina meu corpo e assusta minha alma. Que me tira a calma. E se não sei agir assim, talvez não seja só por medo... talvez seja mais que isso. Mas vou sobreviver, e viver. Sempre mais e melhor. Porque não haveria graça na vida, se não houvessem muros pra pular...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Josy!

E ela se vai... Amiga minha, tão querida. Josy... foram quase cinco anos. Todos os dias rindo, se divertindo, trabalhando... Se estressando juntas... Mas foi tudo muito bom. Tenho certeza que por mais que o tempo passe, continuaremos a nos entender como sempre fizemos. Desejo que você seja muito feliz com sua escolha. Você é corajosa. E essa sua vontade de alcançar novos objetivos com certeza vai te fazer ser muito mais forte do que você já é! Estarei sempre esperando você ligar. E ligarei sempre que puder também. Vou rezar por ti. Para que seu caminho seja repleto de alegrias. Você merece ser muito feliz e tenho certeza de que conseguirá, não importa onde esteja. Agora é um ciclo que se fecha. Mas outro começa logo em seguida, e você aprenderá muito com ele... Continuarei aqui, oferecendo sempre a minha amizade. Deus te proteja! Sucesso sempre! Beijinhos... Ciça.

Do amor em pensamento...

Quando em teus braços ela deitou-se, sentiu como se o mundo todo cantasse. Os olhos não mais viam os medos daquela ocasião. E os ouvidos não mais ouviam os ruídos da vida exterior. Dentro daquele curto espaço. Apenas dois corpos quentes. Dois corações amantes. Nada mais era visto além dos olhos um do outro, fixados como se nada mais no mundo houvesse. Nada mais se ouvia, além das batidas dos corações, que palpitavam de saudade. E assim, por momentos tão intensos, amaram-se. Como se nada mais acontecesse, esqueceram-se da vida, da realidade cruel que havia fora dali. E a cada palavra, era possível entender o quanto mereciam viver aquele amor. Nas mãos ávidas por amor... no corpo suado de paixão. Tudo combinava, a sintonia era perfeita. E nada mais foi maior, quando nos momentos finais, ficaram a se olhar, por algum tempo, falando por pensamentos... ...e tinham a certeza de que assim, eram compreendidos. Pois nada mais importante havia, nem mesmo fora dali, do que a vontade de estarem sempre juntos. E assim, permaneceram, até o momento de seguirem seus caminhos... mas depois disso, sabiam que eram ambos amados... e nada além disso importava.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mau humor? Tô fora!

Já aconteceu contigo de você passar perto de alguém e sentir que esse alguém te suga uma enorme energia? Aquela pessoa que passa ao seu lado gritando sem respeitar você? Que está tão mal humorada que contamina todos os locais por onde passa? É bem difícil conviver com alguém que temos a impressão, nasceu para ser desagradável. Essas pessoas reclamam tanto, que às vezes sem nem perceber, nós estamos reclamando também. Pessoas que nunca encontram uma solução, só encontram problemas, defeitos... nada está bom. Esse tipo de gente adora criticar e apontar os erros dos outros e, o pior, deve ser por isso que esse tipo de pessoa nunca aceita uma crítica. Pensam que tudo que fazem é mais importante do que as funções dos outros. Que são perfeitas na forma de ser e agir. Passam por cima de seus semelhantes. Morrem de inveja da felicidade alheia. E essa inveja, justamente essa, faz com que saiam por aí distribuindo fofocas sobre a pessoa que estava feliz... sim, estava, porque fica triste quando lhe atingem com mentiras. O remédio contra pessoas assim, seria se pudéssemos ficar longe delas. Mas infelizmente nem sempre é possível, pois essa pessoa pode estar na sua rua, no seu prédio, na escola, no trabalho. O mau humor, penso eu, é um dos piores problemas da atualidade. Porque as vezes ele é provocado pelo stress, pela falta de lazer. E em muitos casos, o mau humor torna-se um vício. A pessoa gosta de ser ruim. Parece mentira, mas observando bem casos assim, dá pra se obter uma triste confirmação dessa realidade. Falando em mentira... essas pessoas são especialistas nisso, adoram uma confusão. Fazem intrigas. Julgam seus semelhantes. Como se fossem donas da verdade. Irritam. Intimidam. Gritam para serem atendidas. Ah! Que raiva que sentimos não é? Dá vontade de mandar a pessoa ir.. ...pra bem longe. E aí, nos perguntamos: como pode haver alguém assim? É, infelizmente há, e muitas. Pessoas que na verdade não se amam. Não gostam da vida. Que não percebem como é bom acordar todos os dias. Essas pessoas são dignas de pena. Porque não percebem o quanto são sortudas. Pois viver, mesmo com dificuldades, mesmo com problemas, é muito bom. Ver as pessoas felizes e sentir felicidade também é uma dádiva. Devemos sempre agradecer a Deus por estarmos vivos, termos saúde... sermos quem somos. No fim, de nada adianta sentir raiva de pessoas que não se amam... devemos só pedir a Deus que tenha compaixão desses seres desprovidos de amor próprio, de amor pelo próximo, de amor pela vida.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Meu mundinho!

Tenho me mantido afastada. Não por vontade. Mas por necessidade. É que estou numa fase completamente interior. No meu mundinho, fui em busca da paz que preciso para tomar decisões. No meu mundinho, tão meu, estou procurando encontrar as respostas que preciso. Se antes eu não me via como sou, hoje tenho plena consciência. Fingir, não faz mais parte de mim. Hoje posso dizer que o medo continua, mas que a verdade prevalece. Cada dia mais aprendo que de nada adianta fechar os olhos, fugir da vida, dos problemas, das vontades. É preciso enfrentar. Fazer escolhas e continuar. A fuga só adia um pouco mais as decisões corretas, a dor, ou qualquer outro sentimento que possa causar. Ter medo é normal. Fugir não é nada legal. Talvez eu ainda fuja de muitas coisas. Mas estou tentando não mais agir assim. Principalmente, e exclusivamente por mim. Não me importo se parece egoísmo. Prefiro pensar que mereço ser mais cuidada, e vou começar por mim. Mudanças sempre acontecerão... e eu espero ainda mudar muito e, pra melhor.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PERDI O RUMO... A RAZÃO... E SE AINDA ME RESTAREM FORÇAS, PEÇO A DEUS QUE ME DEIXE USÁ-LAS PARA QUE ENFRENTE A VERDADE.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Paradoxos

Eu sou sensível. Feito pétalas soltas no vento. Que se rasgam quando tocam o chão. Eu sou menina. Quando sonho com príncipes encantados. Aqueles que acordam as princesas com beijos apaixonados. Eu sou mulher. Quando sinto queimar o desejo do corpo. A vontade da pele em tocar outra pele. Eu sou criança. Adoro brincar com a vida. Correr num parque florido. Sorrir e cantar com os pássaros. Eu sou adulta. Crio objetivos. Busco conquistas. Penso em mim, nos outros. Sou calmaria. Sou tempestade. Sou amor. Sou ódio. Insensata. Coerente. Sou tudo e nada. Paradoxos. Perfeição não. Sim. É tanta coisa. Sou dominada. Eu domino. Quando não quero, posso na verdade querer. Não é assustador. Não é compreensível. Mas quero eu ainda parecer normal. Num mundo de anormais fingidores. Fingem ser o que não são. Fingem sentir sem na verdade saber sentir. Que vida é essa onde aparências interagem com amor? A mim, prefiro não compartilhar com os fingidores. Eu gosto de ser de verdade. Eu amo amar demais. Eu vivo em lágrimas corriqueiras. Eu sinto com a alma. Sou infinita nos pensamentos. Sou fiel aos meus momentos. Nada de ser correta. Nem errada. Não sou difícil. Eu sou apenas real.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Incompreensível

Queria eu poder ser diferente. Queria eu poder viver, sem medo... assim leve, como a brisa que acalma minha alma em dias de solidão. Momentos de dor, tão meus... momentos felizes, tão meus. E a vida, que segue, que passa... leva de mim mais minutos. Dá a mim mais rugas... mais compreensão igualmente. Compreendo hoje, que amar é doar-se... e não apenas sentir. Compreendo, como a vida tão bela... é também cruel quando não a aceitamos. Meu coração, que bate descompassado agora... me faz pensar em como estarei daqui alguns anos... isso, se eu ainda viver. Estarei eu mais feliz que hoje? Viverei eu mais intensamente? Não sei... e pensando assim... me perco de mim. O mundo gira... mas eu não. Segundos estáticos me enfrentam. Esqueço. Talvez até sonhe. Do amanhã, aprendi que nada posso esperar. No hoje eu vivo... mas ainda estou aprendendo a viver. E essas rugas de hoje, terão companhia amanhã... Não me importo, desde que a mim eu saiba compreender...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Espelho

O espelho hoje encarei. Busquei em mim vestígios da menina risonha dos tempos de criança. E assim, por alguns minutos, no espelho eu vi cenas da minha vida. Das coisas que tive. Dos momentos que vivi. Das pessoas que amei. Das emoções que senti. Minha vida fora sempre um desafio. Eu a via como se ela não me pertencesse. Busquei ser o que queriam. Busquei viver como diziam. E assim, o tempo foi passando. Sonhava com meu jeito de ser... mas não o era. Pedia pra ser outra, uma outra que era eu. Confusa eu sempre fui. Pra agradar aos outros, muitas vezes não fui eu. Tive medo. Tanto medo de decepcionar. Acabei decepcionando a mim mesma. E nada é pior do que a cobrança interior. Tive desejos. Oh! Doces desejos. Tão singelos. Tão carnais. Tudo emaranhado. Tais como corpos. O meu. E o dele. Isso quando eu virava eu de verdade. Tive sonhos. Sonhos tão sonhados. Sonhos jamais confidenciados. Alguns realizados. Outros, bem guardados, esperando a hora de fazer de mim, eu. Tive ódio. Rancor. Muita dor. Tive amigos, inimigos e meros encontros da vida. Solucei ao chorar. Chorei ao sorrir. Brinquei. Idealizei. Fui menina quando precisava ser mulher. Fui mulher quando queria ser menina. Pedi colo. Emprestei ombro. Sofri sozinha. Amei sozinha. Viajei em pensamentos. Já quis desaparecer. Às vezes ainda quero. No espelho, continuo me vendo. Mas o tempo... tão forte... cruel. Me mostra que a vida não pára. Que os momentos não voltam. Que realidade existe. Mas que cada momento, por menor que seja, vai fazer sempre, tudo valer a pena. Pois, o que seria de mim, sem tudo que vivi? E assim, de momentos, continuarei a viver... a única diferença, é que agora, eu sou eu... sempre.

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: -Em que espelho ficou perdida a minha face?

(Cecília Meireles)

domingo, 14 de setembro de 2008

Segunda-feira!

Mais uma semana começa. A rotina incansável que chega novamente. Toda segunda parece ruim... mas ela sempre vai vir. Por isso espero que esta segunda seja bem melhor que a última, e que cada segunda me traga uma nova alegria. Estou aprendendo que reclamar não resolve... o que resolve é aceitar, assumir e procurar viver em paz comigo e com os outros. De que adianta reclamar da segunda, se ela vai vir mesmo assim? Na verdade, estou é muito feliz por ela chegar. Porque com certeza o dia em que não acontecer, provavelmente serei eu que não chegarei até ela... então, VIVA A SEGUNDA-FEIRA!
Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...
Que tal recomeçar agora?
Que tal rir nessa segunda como nunca em outra aconteceu?
Que tal agradecer por estar vivendo mais um dia?
Desejo uma segunda de paz...
Que sua segunda seja perfeita para recomeçar...
Que cada segunda, terça... todos os dias, consigamos intensificar mais os momentos de alegria.
Que aprendemos a perdoar.
Que busquemos nos doar mais para o bem.
Que a paciência aconteça sempre mais.
Que a fé nos guie para as conquistas.
Que as vitórias nos dêem mais desafios.
Que a segunda, aconteça, sempre... a cada dia.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Chuva

Chuva... fria. Que lava a alma, alivia. De olhos fechados, te ouço. De coração apertado, em ti busco. Paz... que não vem. Consolo... que não chega. Só o som, que assim, devagar, acalma. Em gotas, eu penso, na vida... nas coisas da vida. Em gotas, que molham... tocam... acredito que um dia, acabe. Assim como a chuva, que chega, de surpresa, e assusta, mas passa. Oh! Chuva que me mantém acordada. Que pode me fazer dormir. E se dormir, com chuva, esquecerei. Das palavras que tempestades trouxeram e deixaram aqui dentro de mim. Chove... chuva... tão leve. Mistura-te com lágrimas. Mistura-te com as dores... leve-as. Assim como leva, lava... avenidas e ruas. A verdade cai, como chuva. E os olhos vêem... O coração sente... A verdade... a chuva.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aprisionada

Aprisionada estou. No tempo que não passa. Na viagem, loucura amarga. Aprisionada estou. Na confusão da minha alma. Na indecisão, algo perdido que cala. Aprisionada. Nos momentos que libertam. Porque assim, incansável. Eu tento. Nas estrelas o consolo. No espelho a verdade. Aprisionada pelos olhos que confessam. E nas mãos, que confundem. Pois o nada é tudo. Num simples toque, do absurdo. Aprisionada. Como sonhos impossíveis. Na imensidão dos minutos. Invisível. Nas imagens, fotografias da memória. Algo incrível, para sempre, sem fuga.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Lágrimas? Não mais!

Nem mais uma lágrima... Às minhas dores... À indiferença... À falta de paz... À falta de luz... Nem mais uma lágrima aos que são indiferentes... Nem aos que ignoram meus sentimentos... Nem aos que não valorizam meus momentos... Lágrimas, não mais. Em mim, apenas lembranças. Boas e ruins. Por toda parte assim, pelo corpo e alma... Veias e coração... como vivências entranhadas... marcadas pela emoção... que um dia, eu tive, ou tenho, talvez sempre terei. Isso tudo me percorre... adia minha paz. Inutiliza minha coragem. Mas então, continuo. Mesmo sem saber... como agir. Apenas sei... que em mim... não mais haverão lágrimas, por ti.

sábado, 6 de setembro de 2008

Amiga... sempre!

Era uma vez, uma menina do interior. Ela gostava muito de estudar, por isso sempre pedira ao seu pai para freqüentar boas escolas. E então, um dia ela muito pediu para estudar em uma determinada escola. Depois de insistir, conseguiu. E foi lá, nessa escola, que a menina passou alguns dos melhores anos de sua vida. Foi lá que se descobriu, que viveu intensamente e encontrou amigos incríveis. Entre esses amigos, uma em especial. As duas tornaram-se confidentes. Viveram momentos de alegria, de tristeza. Mas sempre estavam juntas e unidas. Gostavam das mesmas coisas e buscavam sempre ajudar uma a outra. E mesmo morando em cidades diferentes, sempre conseguiam se comunicar. No período de férias, o Correio era a ponte para que trocassem seus segredos adolescentes. E como haviam segredos. Elas se divertiam muito juntas, e a cada dia firmavam o compromisso de nunca deixarem de se falar. Foram dois anos assim, rindo, sorrindo, fazendo arte... encontrando amores, falando deles, vivendo os momentos. Faziam piada. Choravam. Até o dia da formatura. Nunca imaginaram que a formatura pudesse trazer tão mistos sentimentos. Era muita alegria, mas muita tristeza também. E naquele dia, em dezembro de 1997, a amizade que era tão bela, começou a definhar. Não por falta de amor entre elas, de carinho. Mas por falta da convivência que tanto tinham antes, e que a partir daquele momento não aconteceu mais. E pra quem pensa que convivência não conta... conta sim. Podemos ter grandes amizades virtuais, distantes. Mas nenhuma se compara àquela em que se olha nos olhos... e isso basta. Basta para que se entenda o outro. Nada se compara ao abraço na hora da dor... e da alegria. Nada se compara as conversas intermináveis... Às risadas sem culpa. Mas... o tempo... ele nem sempre é cruel a ponto de nos separar dessas amizades especiais para sempre. E a vida acaba dando uma segunda chance. Nesse caso em especial, isso pode acontecer a qualquer momento. Ou talvez nunca aconteça. Porque como tudo, as pessoas mudam. E talvez a vida adulta nos encha de desafios que possamos por hora considerar mais importantes. E essas horas passam, e novos desafios aparecem. Mas... aquela essência, jamais tempo algum poderá apagar. Porque as lembranças ficam, dentro de nós. E nos fazem sentir saudades. Saudades que machucam... e o mais impressionante, é que isso é bom... porque são saudades de tudo que foi especial. Hoje, uma dessas meninas está de aniversário. 27 anos. Fazem 10 que essa história aconteceu. E talvez haja agora uma nova chance. Gisele! Minha amiga querida! Espero que eu não tenha esquecido de nada... espero que eu possa ainda te dar muitos abraços nos seus aniversários. Você foi muito especial, e acredite, continua sendo. Que Deus esteja com você... porque eu estarei sempre em pensamento torcendo por ti. Desejo ainda infindáveis gargalhadas à você! Beijinhos! Sua eterna amiga, Ciça.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Pessoas

Não são iguais... mas nem diferentes. São só normais, ou não! Dizem amar... serem bons, mas tenho minhas dúvidas... Se é amigo hoje, pode não ser amanhã. Pessoas são como o tempo... em constante mudança. Mudam, crescem, amadurecem... ou apenas envelhecem. Podem estar aqui, aí, em qualquer lugar... mas o que importa mesmo, é o que são. Talvez não sejam bonitas... ou sejam... depende de como olhamos pra elas. Podem parecer... mas não ser... ou realmente sejam... mas como saber? Perguntas... é fácil olhar... mas entender nem tanto. Pessoas podem sorrir por fora... mas chorar por dentro. Ah! Como é incrível ser assim. De bem, do bem... será? É tanta transformação, que passa, às vezes, despercebida. E assim, pessoas, boas, más, convivem... Escrevem histórias. Desenham destinos. E seguem, juntas, ou sós, buscando sempre... o que chamam de felicidade.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Inspiração

Inspiração... ...minha. De onde vens? Daqui, dali, acolá? Eu te respiro ao sorrir... Transpiro ao chorar. Oh! Inspiração amiga! Tão lógica. Que vem, chega, calma... e me arrasta... Os dedos... Os pensamentos... Divago, suspiro... Inspiração. Tão simples... Tão fácil... Que me anima... Eu viajo... e te sinto o afago. Te abrigo em mim... E então... te dou asas... Te dou forma... Desenho seus desejos. Moldo os seus ensejos. Aqui, ali... onde estiver. Não... não tenhas medo... Volte sempre... Se abrigue em mim... E eu serei... inspiração... como tu.

sábado, 30 de agosto de 2008

Amor meu

Aqui, na solidão, eu te vejo... De olhos fechados... De pensamentos cruzados... Das coisas que vivemos... Das coisas que queremos... Eu te amo! E assim... de leve... Incessantemente de busco. Nos meus sonhos eu te encontro. Nas alucinações eu te toco. Em cada momento... eu viajo. Você... meu amor... Pedaço do meu corpo... Parte de minha alma... Caminho do meu coração... Não te ter... é uma angústia... Mas quando eu te toco, tudo se afigura. Vejo, sinto, beijo, amo... Deliro de alegria... O prazer me inebria... E tu... amor meu... É tão meu, que ninguém me tira. Te abraçaria por horas Te beijaria por anos E nas batidas dos nossos corações entrelaçados Enfim entendo, que não há momento tão nosso... ...e que nada pode ser maior.

A ferida

Uma dor inigualável... um momento interminável. A ferida que incomoda...a ferida que machuca... Nada há para ser feito, do que dela apenas tentar ter despeito. É preciso conviver, saber esquecer... Porque nem sempre é possível curar. Se não há cura... não há sorriso quando nela tocam... E mesmo que as lágrimas não ocorram por fora... com certeza estarão por dentro... Deixando nossa alma salgada... e nosso coração amargo. E assim, com a ferida aberta... sendo tocada... Nem o esquecimento... nem nada... É complexo, é difícil... Grande ou pequena... não importa... o tamanho na verdade, só quem sente é que sabe.