sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Paradoxos

Eu sou sensível. Feito pétalas soltas no vento. Que se rasgam quando tocam o chão. Eu sou menina. Quando sonho com príncipes encantados. Aqueles que acordam as princesas com beijos apaixonados. Eu sou mulher. Quando sinto queimar o desejo do corpo. A vontade da pele em tocar outra pele. Eu sou criança. Adoro brincar com a vida. Correr num parque florido. Sorrir e cantar com os pássaros. Eu sou adulta. Crio objetivos. Busco conquistas. Penso em mim, nos outros. Sou calmaria. Sou tempestade. Sou amor. Sou ódio. Insensata. Coerente. Sou tudo e nada. Paradoxos. Perfeição não. Sim. É tanta coisa. Sou dominada. Eu domino. Quando não quero, posso na verdade querer. Não é assustador. Não é compreensível. Mas quero eu ainda parecer normal. Num mundo de anormais fingidores. Fingem ser o que não são. Fingem sentir sem na verdade saber sentir. Que vida é essa onde aparências interagem com amor? A mim, prefiro não compartilhar com os fingidores. Eu gosto de ser de verdade. Eu amo amar demais. Eu vivo em lágrimas corriqueiras. Eu sinto com a alma. Sou infinita nos pensamentos. Sou fiel aos meus momentos. Nada de ser correta. Nem errada. Não sou difícil. Eu sou apenas real.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sua sensibilidade na escrita é incvrive, eu li alguns textos que vc escreveu e achei todos muito bom e bem feitos...
Vc esta de parabéns!!! Mas o mundo tem que saber deste seu dom com as palavras que é muito bem colocada como poucos sabem fazer.

Minerva disse...

Você me descreve nesse texto.
Embora, acredito que nesse texto você descreve a alma feminina.
Está como minha descrição no orkut, já faz alguns dias, mas está indicado a autoria e o endereço do seu blog.
Beijos
P.S.: Espero, ansiosa, por novos textos.