terça-feira, 30 de setembro de 2008

Hora de votar!

Época de eleições, dizem, é época de decisões. Há semanas trabalhando em cima desse assunto, não há como esquecê-lo nem na hora de dormir. Tensão não tenho. O que tenho é preocupação. Talvez uma preocupação “idiota”, já que normalmente é difícil escolher um candidato que realmente esteja preocupado com a cidade. Eles pregam aos quatro cantos que desejam o melhor para todos, que vão trabalhar duro para compensar os votos que receberão. Mas aí eu pergunto, não é para isso que são eleitos? Fico indignada com tantas demonstrações de hipocrisia. É um festival de pessoas “honestas” antes nunca visto. Mais um pouco, poderão ser todos canonizados. Não! Não penso que sou exemplo, menos ainda quero mostrar como devem agir. Mas como cidadã, o mínimo que posso fazer é protestar. E este é meu jeito de fazer isso. Escrever me descarrega as más energias, as preocupações. Eu protesto porque não confio em políticos. Assisto a horários eleitorais, e faço somente duas coisas. Uma delas é rir. Já que o número de boas ações que gostariam de fazer é tão grande, que poderiam acabar com a agonia de todo o povo pobre da cidade. Engraçado, será que pra ajudar as pessoas é preciso ser vereador, prefeito? E além do mais, ajudam e se vangloriam por isso, por que? Claro, é bom ser aplaudido. Mas ainda acredito e confio muito mais nos anônimos, nas pessoas que ajudam sem pedir nada em troca, nem um “muito obrigado”. Outra coisa que faço assistindo a horários eleitorais é imaginar como existem pessoas tão corajosas a ponto de colocar a cara na TV pra prometerem coisas que nem sabe se podem cumprir. Onde está o caráter dessas pessoas? Pelo jeito, tenho perguntas demais... e respostas de menos. Eu até imagino que existam políticos corretos, ou que pelo menos tenham boas intenções. Mas quando o poder chega, aí são testados, e não acredito que seja fácil continuarem agindo como pessoas de bem. Pelo menos não o tempo todo. Sim! É muito bom querer fazer. Mas para começar não é preciso vencer uma eleição. Ou é? Se for assim, vamos todos nos candidatar... afinal não é difícil ser candidato, o difícil é fazer valer o voto dos eleitores. Mas enfim, já que temos que votar, que pelo menos consigamos escolher o menos pior...

Indecifrável

Levemente aconteceu. Corpos unidos. Amores tocando-se.

O relógio parou. E o mundo não mais girou.

Nem fracos. Nem fortes.

Somente duas almas. Que o indecifrável uniu.

E não pensar. É pensar sempre mais.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Muros

Se atitude me falta, me sobram sonhos. Talvez ainda não sejam estes sonhos suficientes, e por isso a atitude não vem até mim. Ou será que sou eu quem deve ir até ela? Sou indecisa sim, e isso não me basta. Pareço conformada... mas não sou. Só eu sei o peso desse medo de resolver. De sair desse mundo de vidro e encarar a vida. Sim. Eu sei que é necessário superar. Pular o muro. Extravasar com esse medo que domina meu corpo e assusta minha alma. Que me tira a calma. E se não sei agir assim, talvez não seja só por medo... talvez seja mais que isso. Mas vou sobreviver, e viver. Sempre mais e melhor. Porque não haveria graça na vida, se não houvessem muros pra pular...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Josy!

E ela se vai... Amiga minha, tão querida. Josy... foram quase cinco anos. Todos os dias rindo, se divertindo, trabalhando... Se estressando juntas... Mas foi tudo muito bom. Tenho certeza que por mais que o tempo passe, continuaremos a nos entender como sempre fizemos. Desejo que você seja muito feliz com sua escolha. Você é corajosa. E essa sua vontade de alcançar novos objetivos com certeza vai te fazer ser muito mais forte do que você já é! Estarei sempre esperando você ligar. E ligarei sempre que puder também. Vou rezar por ti. Para que seu caminho seja repleto de alegrias. Você merece ser muito feliz e tenho certeza de que conseguirá, não importa onde esteja. Agora é um ciclo que se fecha. Mas outro começa logo em seguida, e você aprenderá muito com ele... Continuarei aqui, oferecendo sempre a minha amizade. Deus te proteja! Sucesso sempre! Beijinhos... Ciça.

Do amor em pensamento...

Quando em teus braços ela deitou-se, sentiu como se o mundo todo cantasse. Os olhos não mais viam os medos daquela ocasião. E os ouvidos não mais ouviam os ruídos da vida exterior. Dentro daquele curto espaço. Apenas dois corpos quentes. Dois corações amantes. Nada mais era visto além dos olhos um do outro, fixados como se nada mais no mundo houvesse. Nada mais se ouvia, além das batidas dos corações, que palpitavam de saudade. E assim, por momentos tão intensos, amaram-se. Como se nada mais acontecesse, esqueceram-se da vida, da realidade cruel que havia fora dali. E a cada palavra, era possível entender o quanto mereciam viver aquele amor. Nas mãos ávidas por amor... no corpo suado de paixão. Tudo combinava, a sintonia era perfeita. E nada mais foi maior, quando nos momentos finais, ficaram a se olhar, por algum tempo, falando por pensamentos... ...e tinham a certeza de que assim, eram compreendidos. Pois nada mais importante havia, nem mesmo fora dali, do que a vontade de estarem sempre juntos. E assim, permaneceram, até o momento de seguirem seus caminhos... mas depois disso, sabiam que eram ambos amados... e nada além disso importava.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mau humor? Tô fora!

Já aconteceu contigo de você passar perto de alguém e sentir que esse alguém te suga uma enorme energia? Aquela pessoa que passa ao seu lado gritando sem respeitar você? Que está tão mal humorada que contamina todos os locais por onde passa? É bem difícil conviver com alguém que temos a impressão, nasceu para ser desagradável. Essas pessoas reclamam tanto, que às vezes sem nem perceber, nós estamos reclamando também. Pessoas que nunca encontram uma solução, só encontram problemas, defeitos... nada está bom. Esse tipo de gente adora criticar e apontar os erros dos outros e, o pior, deve ser por isso que esse tipo de pessoa nunca aceita uma crítica. Pensam que tudo que fazem é mais importante do que as funções dos outros. Que são perfeitas na forma de ser e agir. Passam por cima de seus semelhantes. Morrem de inveja da felicidade alheia. E essa inveja, justamente essa, faz com que saiam por aí distribuindo fofocas sobre a pessoa que estava feliz... sim, estava, porque fica triste quando lhe atingem com mentiras. O remédio contra pessoas assim, seria se pudéssemos ficar longe delas. Mas infelizmente nem sempre é possível, pois essa pessoa pode estar na sua rua, no seu prédio, na escola, no trabalho. O mau humor, penso eu, é um dos piores problemas da atualidade. Porque as vezes ele é provocado pelo stress, pela falta de lazer. E em muitos casos, o mau humor torna-se um vício. A pessoa gosta de ser ruim. Parece mentira, mas observando bem casos assim, dá pra se obter uma triste confirmação dessa realidade. Falando em mentira... essas pessoas são especialistas nisso, adoram uma confusão. Fazem intrigas. Julgam seus semelhantes. Como se fossem donas da verdade. Irritam. Intimidam. Gritam para serem atendidas. Ah! Que raiva que sentimos não é? Dá vontade de mandar a pessoa ir.. ...pra bem longe. E aí, nos perguntamos: como pode haver alguém assim? É, infelizmente há, e muitas. Pessoas que na verdade não se amam. Não gostam da vida. Que não percebem como é bom acordar todos os dias. Essas pessoas são dignas de pena. Porque não percebem o quanto são sortudas. Pois viver, mesmo com dificuldades, mesmo com problemas, é muito bom. Ver as pessoas felizes e sentir felicidade também é uma dádiva. Devemos sempre agradecer a Deus por estarmos vivos, termos saúde... sermos quem somos. No fim, de nada adianta sentir raiva de pessoas que não se amam... devemos só pedir a Deus que tenha compaixão desses seres desprovidos de amor próprio, de amor pelo próximo, de amor pela vida.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Meu mundinho!

Tenho me mantido afastada. Não por vontade. Mas por necessidade. É que estou numa fase completamente interior. No meu mundinho, fui em busca da paz que preciso para tomar decisões. No meu mundinho, tão meu, estou procurando encontrar as respostas que preciso. Se antes eu não me via como sou, hoje tenho plena consciência. Fingir, não faz mais parte de mim. Hoje posso dizer que o medo continua, mas que a verdade prevalece. Cada dia mais aprendo que de nada adianta fechar os olhos, fugir da vida, dos problemas, das vontades. É preciso enfrentar. Fazer escolhas e continuar. A fuga só adia um pouco mais as decisões corretas, a dor, ou qualquer outro sentimento que possa causar. Ter medo é normal. Fugir não é nada legal. Talvez eu ainda fuja de muitas coisas. Mas estou tentando não mais agir assim. Principalmente, e exclusivamente por mim. Não me importo se parece egoísmo. Prefiro pensar que mereço ser mais cuidada, e vou começar por mim. Mudanças sempre acontecerão... e eu espero ainda mudar muito e, pra melhor.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PERDI O RUMO... A RAZÃO... E SE AINDA ME RESTAREM FORÇAS, PEÇO A DEUS QUE ME DEIXE USÁ-LAS PARA QUE ENFRENTE A VERDADE.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Paradoxos

Eu sou sensível. Feito pétalas soltas no vento. Que se rasgam quando tocam o chão. Eu sou menina. Quando sonho com príncipes encantados. Aqueles que acordam as princesas com beijos apaixonados. Eu sou mulher. Quando sinto queimar o desejo do corpo. A vontade da pele em tocar outra pele. Eu sou criança. Adoro brincar com a vida. Correr num parque florido. Sorrir e cantar com os pássaros. Eu sou adulta. Crio objetivos. Busco conquistas. Penso em mim, nos outros. Sou calmaria. Sou tempestade. Sou amor. Sou ódio. Insensata. Coerente. Sou tudo e nada. Paradoxos. Perfeição não. Sim. É tanta coisa. Sou dominada. Eu domino. Quando não quero, posso na verdade querer. Não é assustador. Não é compreensível. Mas quero eu ainda parecer normal. Num mundo de anormais fingidores. Fingem ser o que não são. Fingem sentir sem na verdade saber sentir. Que vida é essa onde aparências interagem com amor? A mim, prefiro não compartilhar com os fingidores. Eu gosto de ser de verdade. Eu amo amar demais. Eu vivo em lágrimas corriqueiras. Eu sinto com a alma. Sou infinita nos pensamentos. Sou fiel aos meus momentos. Nada de ser correta. Nem errada. Não sou difícil. Eu sou apenas real.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Incompreensível

Queria eu poder ser diferente. Queria eu poder viver, sem medo... assim leve, como a brisa que acalma minha alma em dias de solidão. Momentos de dor, tão meus... momentos felizes, tão meus. E a vida, que segue, que passa... leva de mim mais minutos. Dá a mim mais rugas... mais compreensão igualmente. Compreendo hoje, que amar é doar-se... e não apenas sentir. Compreendo, como a vida tão bela... é também cruel quando não a aceitamos. Meu coração, que bate descompassado agora... me faz pensar em como estarei daqui alguns anos... isso, se eu ainda viver. Estarei eu mais feliz que hoje? Viverei eu mais intensamente? Não sei... e pensando assim... me perco de mim. O mundo gira... mas eu não. Segundos estáticos me enfrentam. Esqueço. Talvez até sonhe. Do amanhã, aprendi que nada posso esperar. No hoje eu vivo... mas ainda estou aprendendo a viver. E essas rugas de hoje, terão companhia amanhã... Não me importo, desde que a mim eu saiba compreender...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Espelho

O espelho hoje encarei. Busquei em mim vestígios da menina risonha dos tempos de criança. E assim, por alguns minutos, no espelho eu vi cenas da minha vida. Das coisas que tive. Dos momentos que vivi. Das pessoas que amei. Das emoções que senti. Minha vida fora sempre um desafio. Eu a via como se ela não me pertencesse. Busquei ser o que queriam. Busquei viver como diziam. E assim, o tempo foi passando. Sonhava com meu jeito de ser... mas não o era. Pedia pra ser outra, uma outra que era eu. Confusa eu sempre fui. Pra agradar aos outros, muitas vezes não fui eu. Tive medo. Tanto medo de decepcionar. Acabei decepcionando a mim mesma. E nada é pior do que a cobrança interior. Tive desejos. Oh! Doces desejos. Tão singelos. Tão carnais. Tudo emaranhado. Tais como corpos. O meu. E o dele. Isso quando eu virava eu de verdade. Tive sonhos. Sonhos tão sonhados. Sonhos jamais confidenciados. Alguns realizados. Outros, bem guardados, esperando a hora de fazer de mim, eu. Tive ódio. Rancor. Muita dor. Tive amigos, inimigos e meros encontros da vida. Solucei ao chorar. Chorei ao sorrir. Brinquei. Idealizei. Fui menina quando precisava ser mulher. Fui mulher quando queria ser menina. Pedi colo. Emprestei ombro. Sofri sozinha. Amei sozinha. Viajei em pensamentos. Já quis desaparecer. Às vezes ainda quero. No espelho, continuo me vendo. Mas o tempo... tão forte... cruel. Me mostra que a vida não pára. Que os momentos não voltam. Que realidade existe. Mas que cada momento, por menor que seja, vai fazer sempre, tudo valer a pena. Pois, o que seria de mim, sem tudo que vivi? E assim, de momentos, continuarei a viver... a única diferença, é que agora, eu sou eu... sempre.

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: -Em que espelho ficou perdida a minha face?

(Cecília Meireles)

domingo, 14 de setembro de 2008

Segunda-feira!

Mais uma semana começa. A rotina incansável que chega novamente. Toda segunda parece ruim... mas ela sempre vai vir. Por isso espero que esta segunda seja bem melhor que a última, e que cada segunda me traga uma nova alegria. Estou aprendendo que reclamar não resolve... o que resolve é aceitar, assumir e procurar viver em paz comigo e com os outros. De que adianta reclamar da segunda, se ela vai vir mesmo assim? Na verdade, estou é muito feliz por ela chegar. Porque com certeza o dia em que não acontecer, provavelmente serei eu que não chegarei até ela... então, VIVA A SEGUNDA-FEIRA!
Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...
Que tal recomeçar agora?
Que tal rir nessa segunda como nunca em outra aconteceu?
Que tal agradecer por estar vivendo mais um dia?
Desejo uma segunda de paz...
Que sua segunda seja perfeita para recomeçar...
Que cada segunda, terça... todos os dias, consigamos intensificar mais os momentos de alegria.
Que aprendemos a perdoar.
Que busquemos nos doar mais para o bem.
Que a paciência aconteça sempre mais.
Que a fé nos guie para as conquistas.
Que as vitórias nos dêem mais desafios.
Que a segunda, aconteça, sempre... a cada dia.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Chuva

Chuva... fria. Que lava a alma, alivia. De olhos fechados, te ouço. De coração apertado, em ti busco. Paz... que não vem. Consolo... que não chega. Só o som, que assim, devagar, acalma. Em gotas, eu penso, na vida... nas coisas da vida. Em gotas, que molham... tocam... acredito que um dia, acabe. Assim como a chuva, que chega, de surpresa, e assusta, mas passa. Oh! Chuva que me mantém acordada. Que pode me fazer dormir. E se dormir, com chuva, esquecerei. Das palavras que tempestades trouxeram e deixaram aqui dentro de mim. Chove... chuva... tão leve. Mistura-te com lágrimas. Mistura-te com as dores... leve-as. Assim como leva, lava... avenidas e ruas. A verdade cai, como chuva. E os olhos vêem... O coração sente... A verdade... a chuva.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aprisionada

Aprisionada estou. No tempo que não passa. Na viagem, loucura amarga. Aprisionada estou. Na confusão da minha alma. Na indecisão, algo perdido que cala. Aprisionada. Nos momentos que libertam. Porque assim, incansável. Eu tento. Nas estrelas o consolo. No espelho a verdade. Aprisionada pelos olhos que confessam. E nas mãos, que confundem. Pois o nada é tudo. Num simples toque, do absurdo. Aprisionada. Como sonhos impossíveis. Na imensidão dos minutos. Invisível. Nas imagens, fotografias da memória. Algo incrível, para sempre, sem fuga.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Lágrimas? Não mais!

Nem mais uma lágrima... Às minhas dores... À indiferença... À falta de paz... À falta de luz... Nem mais uma lágrima aos que são indiferentes... Nem aos que ignoram meus sentimentos... Nem aos que não valorizam meus momentos... Lágrimas, não mais. Em mim, apenas lembranças. Boas e ruins. Por toda parte assim, pelo corpo e alma... Veias e coração... como vivências entranhadas... marcadas pela emoção... que um dia, eu tive, ou tenho, talvez sempre terei. Isso tudo me percorre... adia minha paz. Inutiliza minha coragem. Mas então, continuo. Mesmo sem saber... como agir. Apenas sei... que em mim... não mais haverão lágrimas, por ti.

sábado, 6 de setembro de 2008

Amiga... sempre!

Era uma vez, uma menina do interior. Ela gostava muito de estudar, por isso sempre pedira ao seu pai para freqüentar boas escolas. E então, um dia ela muito pediu para estudar em uma determinada escola. Depois de insistir, conseguiu. E foi lá, nessa escola, que a menina passou alguns dos melhores anos de sua vida. Foi lá que se descobriu, que viveu intensamente e encontrou amigos incríveis. Entre esses amigos, uma em especial. As duas tornaram-se confidentes. Viveram momentos de alegria, de tristeza. Mas sempre estavam juntas e unidas. Gostavam das mesmas coisas e buscavam sempre ajudar uma a outra. E mesmo morando em cidades diferentes, sempre conseguiam se comunicar. No período de férias, o Correio era a ponte para que trocassem seus segredos adolescentes. E como haviam segredos. Elas se divertiam muito juntas, e a cada dia firmavam o compromisso de nunca deixarem de se falar. Foram dois anos assim, rindo, sorrindo, fazendo arte... encontrando amores, falando deles, vivendo os momentos. Faziam piada. Choravam. Até o dia da formatura. Nunca imaginaram que a formatura pudesse trazer tão mistos sentimentos. Era muita alegria, mas muita tristeza também. E naquele dia, em dezembro de 1997, a amizade que era tão bela, começou a definhar. Não por falta de amor entre elas, de carinho. Mas por falta da convivência que tanto tinham antes, e que a partir daquele momento não aconteceu mais. E pra quem pensa que convivência não conta... conta sim. Podemos ter grandes amizades virtuais, distantes. Mas nenhuma se compara àquela em que se olha nos olhos... e isso basta. Basta para que se entenda o outro. Nada se compara ao abraço na hora da dor... e da alegria. Nada se compara as conversas intermináveis... Às risadas sem culpa. Mas... o tempo... ele nem sempre é cruel a ponto de nos separar dessas amizades especiais para sempre. E a vida acaba dando uma segunda chance. Nesse caso em especial, isso pode acontecer a qualquer momento. Ou talvez nunca aconteça. Porque como tudo, as pessoas mudam. E talvez a vida adulta nos encha de desafios que possamos por hora considerar mais importantes. E essas horas passam, e novos desafios aparecem. Mas... aquela essência, jamais tempo algum poderá apagar. Porque as lembranças ficam, dentro de nós. E nos fazem sentir saudades. Saudades que machucam... e o mais impressionante, é que isso é bom... porque são saudades de tudo que foi especial. Hoje, uma dessas meninas está de aniversário. 27 anos. Fazem 10 que essa história aconteceu. E talvez haja agora uma nova chance. Gisele! Minha amiga querida! Espero que eu não tenha esquecido de nada... espero que eu possa ainda te dar muitos abraços nos seus aniversários. Você foi muito especial, e acredite, continua sendo. Que Deus esteja com você... porque eu estarei sempre em pensamento torcendo por ti. Desejo ainda infindáveis gargalhadas à você! Beijinhos! Sua eterna amiga, Ciça.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Pessoas

Não são iguais... mas nem diferentes. São só normais, ou não! Dizem amar... serem bons, mas tenho minhas dúvidas... Se é amigo hoje, pode não ser amanhã. Pessoas são como o tempo... em constante mudança. Mudam, crescem, amadurecem... ou apenas envelhecem. Podem estar aqui, aí, em qualquer lugar... mas o que importa mesmo, é o que são. Talvez não sejam bonitas... ou sejam... depende de como olhamos pra elas. Podem parecer... mas não ser... ou realmente sejam... mas como saber? Perguntas... é fácil olhar... mas entender nem tanto. Pessoas podem sorrir por fora... mas chorar por dentro. Ah! Como é incrível ser assim. De bem, do bem... será? É tanta transformação, que passa, às vezes, despercebida. E assim, pessoas, boas, más, convivem... Escrevem histórias. Desenham destinos. E seguem, juntas, ou sós, buscando sempre... o que chamam de felicidade.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Inspiração

Inspiração... ...minha. De onde vens? Daqui, dali, acolá? Eu te respiro ao sorrir... Transpiro ao chorar. Oh! Inspiração amiga! Tão lógica. Que vem, chega, calma... e me arrasta... Os dedos... Os pensamentos... Divago, suspiro... Inspiração. Tão simples... Tão fácil... Que me anima... Eu viajo... e te sinto o afago. Te abrigo em mim... E então... te dou asas... Te dou forma... Desenho seus desejos. Moldo os seus ensejos. Aqui, ali... onde estiver. Não... não tenhas medo... Volte sempre... Se abrigue em mim... E eu serei... inspiração... como tu.