quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Incerteza
Hoje ao acordar, pensei no ano que passou.
Olhei pro lado, vi aquele que amor me dá.
Virei meu rosto. Passeei pelo meu quarto.
Caminhei de pés descalços no piso gelado.
Fui até a cozinha, observei a rua pela janela.
Olhei-me no espelho e me perguntei: quem eu sou?
Pergunta tão confusa que parece não ter resposta.
Posso ser a mulher dos sonhos de alguém.
Posso ser calma. Ser fraca. Ser forte.
Posso até ser inconstante.
Incerto. Incerta. É a resposta. Sou eu.
Do amanhã, novo ano, nova vida? Nem sei.
Eu sonho muito. Muito não realizo.
Mas eu continuo tentando.
Mesmo ser saber por quê.
Talvez seja porque eu ame.
Ou então seja só por instinto.
O que eu espero?
Paz. Um tranqüilo amor.
Uma cama quente.
Quero passear de mãos dadas.
Tão simples. Mas por ora, tudo.
Difícil é não querer.
Continuo. Como quem busca o próprio ar.
Porque ser assim, é ser eu.
Não posso ser diferente, pois sou única.
E únicos são todos. Mesmo os que parecem iguais.
Então, enfrentemos o amanhã.
Mesmo sem saber.
Já sentindo frio. Me vesti.
Saí de casa para a rotina.
Seguindo.
Incerta eu sou.
Incerto é o amanhã.
Incerteza que o tempo não pode parar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário