Cristina era menina-mulher.
Ela sorria como o sol.
Não tinha malícia. De dia.
Formava erros e cantava. Em pensamento.
Philippe era moço da cidade.
Juntava teclas para formar pontos.
Em contos via estrelas. No sonho.
Tinha calma. Com pressa.
Um dia o sorriso despudorado de Cristina clamou pela vergonha (pouca) de Philippe.
Talvez fosse dia. Não se sabe.
Ele chocou-se com a leveza daqueles olhos verdes.
Ela estava repleta de ira. Pequena.
Assim como seu corpo.
Meses depois era dele o sorriso. De dia.
Sem malícia. Talvez com um pouco. Não sei.
E era dela o rubor. Na rede.
Quando o sol não aquecia. Mas ele sim.
Ela era arte. E ele seu erro mais certo.
Um comentário:
Eu gosto desta história.
Fran
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