quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tormento

Teus atos me tocam.
Cada ato. Um toque.
Toque de seda em abraços
Toque de mártir em aspereza.
Louco infinito de vozes
Dizeres insones de enganos
Toda tua luz são raios
Destino torpe inconformado
Infames sentimentos
Inquietos desejos
De sono, de morte, de vida
De voracidade, identidade
Tu tocas meu espírito
Atormentas meu corpo
E cobre-me de sonhos.

Um comentário:

Bruno Fortkamp disse...

Parabéns,bom poema...