quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hiperativa

Estou hiperativa por dentro
Um atropelo de coisas
Sentimentos tontos
Odeio e amo
Quero e não quero
Digo e não digo
Esqueço e lembro
Vendaval de emoções
Verdades, mentiras
Desejos, sossegos
Loucura efêmera
Explosão de raios
Torturas reais
Irreais dores
Voltagem errada
Insólita veracidade
Trêmulas mãos
No peito insano
Desassossegos afáveis
Não poupo palavras
Não vejo finais
E lá se vai, mais um poema

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu não estou nem nunca estive, eu sempre fui! Tanto que hoje estou a base de remédios para ver se dou uma desacelerada nos batimentos cardíacos! Rs'

Ser assim não é fácil!
Beijos querida, um lindo dia!

Bruno Fortkamp disse...

Parabéns Ciça,muito bons os poemas,e bem interessantes os textos...Gosto muito de teu estilo que utiliza para escrever.Sabe muito bem mesclar o sentimento com cada palavra ,assim, "rabisca" o mundo ao seu redor com o compromentimento devido e não esquece de seus sonhos e anseios,posso dizer que:

Sabe muito bem.."Correr descalça de arco-íris"!

Atenciosamente,
Bruno Fortkamp de Sá.

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Ciça,
Vim pelo título já: paradoxo interior? Qual mais seria maior?
__ Odeio e amo. Eis a flor da palma da alma humana.
Lembou-me, antigo:
"Quem odeia, ama ainda mais.
Quem ama odeia por isso: porque ama."

Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.