A vidraça molhada.
Lá fora a chuva umedecia tudo que tocava.
Natureza tão bela, mas não pra ela
Que tinha o rosto ferido.
Os olhos cor de mel
Perdiam-se no vermelho da dor.
E as lágrimas evidenciavam
Cada segundo de desamor.
Ela estava perdendo-se dentro de si
Em saudade, até mesmo em miragens
Quando as pálpebras se apertavam
O flagelo era intenso
Tão intenso que nada via
Nem a chuva que caía
Nem o rosto refletido
Desolado, na vidraça.
Um comentário:
Olha só..Eu conheço esse poema...
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