sexta-feira, 7 de maio de 2010

Infortúnio

A vidraça molhada.
Lá fora a chuva umedecia tudo que tocava.
Natureza tão bela, mas não pra ela
Que tinha o rosto ferido.

Os olhos cor de mel
Perdiam-se no vermelho da dor.
E as lágrimas evidenciavam
Cada segundo de desamor.

Ela estava perdendo-se dentro de si
Em saudade, até mesmo em miragens

Quando as pálpebras se apertavam
O flagelo era intenso
Tão intenso que nada via
Nem a chuva que caía
Nem o rosto refletido
Desolado, na vidraça.

Um comentário:

Bruno Fortkamp disse...

Olha só..Eu conheço esse poema...