quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Peça musical de corpos amantes

...

E a solidão virou companhia
Nos invernos cruéis
Dos mundos escuros por onde passaram
E o frio acontecia o ano todo
Quando o coração virou refém
E vítima do próprio corpo
E do outro corpo
Chegou o momento de abrir as cortinas
Cantar os contos da alma
Pedir mais um momento
Pra acalmar as mãos já cansadas
De pedir que a pele alcance a outra
Antes que o navio parta
E fica a dúvida infiel
Que os desejos se contentem com o passado
Que as nuvens passem
Que o porto esteja perto
Que a felicidade visite ambos
E que a paz apague o desejo
O fogo daqueles suspiros
Daqueles delírios embebidos em cevada
Daquelas loucuras entre quatro paredes
E que rezem pra esquecer
Do corpo
Do beijo
Do cheiro
Da voz
Da canção
Da boca
Da língua louca
Da língua quente
Das mãos quentes
Das mãos ardentes
Ao lado, sabe-se lá de quem...

NA: Este é apenas um fragmento desta poesia, que conta uma história de paixão e sexo, de saudade e promessas, de encontro e despedida...

Um comentário:

Anônimo disse...

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