No alto
Do alto
Dava pra ver a escuridão
Dos vidros
Dos ruídos
De olhos fechados
Sem cortinas ou fatos
Só a respiração
Ofegante
Discrepante
De mãos vazias
Tão cheias
De pele
De alma
Com saudade
Pensamentos insanos
Humanos
Vivos de gosto
De fúria
Rabiscados de paz
O vidro molhado
De tempo
Incerto
Tão único
Tão tenso
Reflexos vorazes
De sonhos
Neurose ferida
Que sorte
Eram dois [em um]
2 comentários:
esta é Ciça,a minha poetisa preferida da cidade!
belíssimo poema ... gosto muito ...
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