Alucinada estou.
Vejo seu rosto em meu espelho.
Vejo seu corpo em minha pele.
Nas horas de abstinência intensas.
Propensas. Imensas que me detém.
Tortos caminhos que me levam.
E volto. Realidade enorme.
Gigante diante do lance.
De ser ou não ser a questão de alguém.
No sonho a angústia da culpa.
Na vida a verdade que cala.
E o futuro incerto. Nada certo.
De peito aberto. Eu falo.
Grito. Em mim mora a loucura.
Rouca termino. Loucura insana.
Que me assanha. Avança.
E fecho os olhos. Alucinada.
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