terça-feira, 15 de junho de 2010

Tu

Tu vives no infinito
E nem se atreves a fugir
Encaras a loucura da alma
Entregas tua vida ao delito

Tu moras no incandescente
Relaxas ao riso escondido
Aqueces o corpo sem vestes
Reages a doce nascente

Tu vives em castigo
Procuras em cores a saída
Mas não ousas tocá-la
Encolhe-se no abrigo

Tu moras nas vozes
Realças em notas literais
Fuligens de sombras
Entrelaça-se em algozes

Tu vives em falsa harmonia
Tu moras em louca agonia
Atinges o peito intrépido
Inalas o futuro incerto.

3 comentários:

Bruno Fortkamp disse...

Muito bom Ciça!!!Novamente consegue"Inalar o futuro incerto" de uma maneira que ele seja o ar mais límpido e certo a respirar.parabéns,teu estilo a cada vez se consolida!!

Atenciosamente,
Bruno Fortkamp.

Anônimo disse...

Muito bom Ciça!!!!

Conte comigo e espero que a nossa parceria dê certo!!!

abraço

clovis Oliveira disse...

Belos textos Ciça!