Tu vives no infinito
E nem se atreves a fugir
Encaras a loucura da alma
Entregas tua vida ao delito
Tu moras no incandescente
Relaxas ao riso escondido
Aqueces o corpo sem vestes
Reages a doce nascente
Tu vives em castigo
Procuras em cores a saída
Mas não ousas tocá-la
Encolhe-se no abrigo
Tu moras nas vozes
Realças em notas literais
Fuligens de sombras
Entrelaça-se em algozes
Tu vives em falsa harmonia
Tu moras em louca agonia
Atinges o peito intrépido
Inalas o futuro incerto.
3 comentários:
Muito bom Ciça!!!Novamente consegue"Inalar o futuro incerto" de uma maneira que ele seja o ar mais límpido e certo a respirar.parabéns,teu estilo a cada vez se consolida!!
Atenciosamente,
Bruno Fortkamp.
Muito bom Ciça!!!!
Conte comigo e espero que a nossa parceria dê certo!!!
abraço
Belos textos Ciça!
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