sábado, 26 de março de 2011

Espaço

Um espaço
Um canto afinal
Onde a nuvem seja real
E nela eu recoste a cabeça
Feche os olhos e vá pra longe
Um espaço
Com janelas enormes
Pássaros cantarolando
Meus ouvidos viajando no vento
E no fim do dia a chuva
Quanta falta me faz
Um navio pra levar
Um avião pra carregar
Quanta falta me faz
Aquela casa do outro lado da cidade
Aquele canto colorido de saudade
Uns rabiscos na agenda velha
Músicas perdidas pelos livros
Um espaço... tão meu que não existe...

Um comentário:

Bruno Fortkamp disse...

Esse espaço existe sem dúvida alguma...é seu coração a palpitar poesia e irrigar nossa alma de belas palavras!