O que há depois?
O que foi antes?
Como tudo aconteceu?
Nem antes, nem depois, só agora.
Acontece. Vive-se.
Auges de loucura.
Auges de solidão.
Auges de verdade.
Auges de emoção.
Sem dor. Com dor.
Paranóia.
Antes já passou.
Depois já passou.
Hoje, é hoje.
Viva!
terça-feira, 31 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Tempo
O tempo que não chega
A certeza que não vem
Se há tempo pra chegar
Ou certeza pra vir
Não há nada que dirá
Nem como foi, nem como será
O momento que se espera
Um sonho não acontece
Se há um momento assim
Ou um sonho, enfim
Dormir e acordar
É só o que resta pra mim
Espero
Pelo tempo
Na certeza
Do momento
Do sonho
quinta-feira, 19 de março de 2009
Loucura?
Louca? Talvez eu seja. E quem não é, ou foi, ou um dia será? Mas, sinceramente, acredito que até os loucos precisam de limites. Muitos, não tem. Não sabem. Não vivem limites. Talvez esteja aí a razão de tantas dores no mundo. De tantas desilusões, decepções.
Os loucos que maltratam, agridem, magoam. Loucos que não agem com justiça, mas de acordo com as próprias verdades, que nem sempre são verdades.
Desvios emocionais ou de caráter?
Não é possível saber, e nem eu sou psicóloga pra decifrar. Como simples humana, que briga entre ser racional e emocional, eu digo: é difícil ser normal, mas impossível não ser louca, pelo menos um pouquinho.
Meu conselho?
Que sejamos loucos dentro do normal...
Parece uma grande contrariedade?
Pode parecer, mas não é, afinal quem nunca arriscou? Eu já... e aqui estou. Louca, mas normal.
O único cuidado?
Nunca deixe que sua loucura machuque alguém... essa loucura não é normal.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Mistura
De olhos fechados, eu vejo, melhor
No pensamento, sua voz
Em meu peito, sentimento, veloz
No corpo, angústia, desejo
Pelo ar, paz, que passa, e vai
Sigo, procuro, imploro que fique
Me abrigue, da luz, que cega
Na janela, a paz, passa
Mergulho, profundo, na alma
Parada, estátua, não fala
E sofre, e chora, acalma
Loucura, grita, cala
Caminhos, tortos, retos
Eretos destinos, vividos
Queridos, sensato sossego
Não tenho, eu quero, espero
terça-feira, 17 de março de 2009
Onde ir?
O que há em mim?
A me perseguir estão as perguntas.
Tantas elas são...
E a decisão... ... não vem.
Eu sei que as respostas existem, mesmo quando as indecisões persistem.
Só me resta encontrar o caminho. Esse, me tira o sono, sossego, devaneio.
Ficar ou partir.
Deixar ou abraçar.
Chorar ou sorrir.
Viver...
...ou morrer.
Eu não sei o que posso escolher. Nem quando fazer.
Sonho com um futuro que talvez nunca venha.
Vivo um presente que talvez eu nem tenha.
O tempo passa. E eu continuo perdida.
Com saudade de ser criança.
Com vontade de ser mulher.
Desejando ser alguém
Imaginando um ninguém.
Preciso ir além...
Sem medo, sem receio.
Sim, eu posso.
Só me resta decidir
Pra onde ir.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Rafael
Amor meu... Que tão bem me conhece Que meus defeitos esquece Que meu corpo aquece... Você, só você, é a verdade inteira Cheia, de toda maneira Você, só você, é a integridade Intensidade, dignidade Amor meu... Incerta eu sou e tu sabes Inquieta eu sou e tu aceitas Imperfeita eu sou, e tu me amas Você, só você, me dá a paz Viva, protegida, sempre mais Você, só você, me estende a mão Solidão, por ti, não Perdoe-me Talvez, eu não sei Amar, merecer Eu não sei Só sei que a ti, sempre Amarei.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Perto, longe
Se estou longe, sinto-me perto
Se perto, sinto-me longe.
Ainda não sei ao certo
Se perto ou longe
Ao longe os meus sonhos
Bem perto os desejos
Longe nada eu queria
Perto, tudo andaria?
Perto, eu quero
Longe, preciso
Se preciso eu quero
Se eu quero, preciso?
Longe
Perto
Certo
Quero
Preciso
De sonhos
Desejos
Perto
Perdão
Perdão
Eu não tinha esse direito
Sumir, não é um acerto
Perdão
Errei sem querer
Eu quis não errar
Perdão
Agora volto para cá
Sumir, errar, só se for pra poetar
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