domingo, 8 de janeiro de 2012

Promessas de Ano Novo



Todo mundo sabe que na virada do ano as pessoas fazem inúmeras promessas para o Ano Novo. Tem gente que promete emagrecer, outros que vão trocar de emprego, outros que vão encontrar um amor, ter filhos, e blá blá blá. Mas e hoje, após oito dias no novo ano, será que essas pessoas lembram de suas promessas. Eu estava aqui tentando lembrar o que foi que prometi e é por isso que estou aqui. Quero cumprir a promessa que fiz a mim mesma no último dia do ano passado: escrever pelo menos uma vez por semana e postar aqui no blog. 
Na verdade, tem sido difícil pra mim escrever, mesmo sendo o meu hobby favorito desde que aprendi o alfabeto. E nunca foi difícil. Mas a vida é assim, cheia de obstáculos, é o que dizem, e na verdade, é assim que é. Não é fácil estar sempre bem, sempre disponível pra ouvir, sempre com vontade de fazer aquilo que gostamos. Pois é. Eu acredito muito em estar aquilo que se está. Explico: não acho legal sorrir mesmo sem querer sorrir, pelo menos, não o tempo todo. Claro que às vezes apenas sorrimos para evitar perguntas. Assim como mentimos para evitar perguntas e fingimos pelo mesmo motivo. E quem nunca fez isso? 
Então, por eu acreditar em ser aquilo que se está é que tenho ficado muito tempo sem escrever. Falta-me vontade. Falta-me inspiração, ou não. Simplesmente, tenho deixado o tempo passar sem colocar em textos infindáveis, ou poemas - os quais são minha paixão - aquilo que sinto, que penso, que vejo, que memorizo... Mas aí me deparei com todo aquele clima de festas de fim de ano. Muita gente fazendo planos. E eu, que nunca fui de fazer muitos planos, pensei que talvez fosse a hora de me desafiar e aqui estou. Não sei se isso vai durar. Nem sei ao menos como vou acordar amanhã. Mas, por mais que não demonstre, eu gosto dessa brincadeira de não saber nada. De sentir nada. E tudo. 
Mas, por falar em promessas. Estou com vontade de fazer várias promessas. Sinto uma vontade imensa de prometer não me magoar mais com pessoas. Sim. Essas pessoas que nos cercam, que nos veem todos os dias, ou a maioria dos nossos dias, e só nos enxergam quando somos úteis, ou quando não há outra pessoa mais "interessante" pra conversar. Nossa, escrevendo assim, parece que sou uma vítima de vilões. Não é assim. A única verdade nisso é sou vítima, mas de mim mesma. Eu sempre fui um pouco inocente. Talvez muito. Sempre acreditei demais em amizades, em relações de confiança, de cumplicidade e amor. E ainda não sei ao certo se o resultado disso é positivo. Estou aprendendo. Eu gosto de aprender com que dá certo mesmo dando errado... É só tentar encontrar novas perspectivas (e isso foi um conselho muito bom que recebi, de alguém que sempre me cobre de abraços quando eu só sei ver o lado ruim de tudo).
Enfim, por enquanto, prometo tentar ser mais esperta. Pra não deixar a vida me derrubar de novo, no ano novo...

Um comentário:

Susana Kuster disse...

É isso aí Ciça, bola pra frente q atrás vem gente....
hahaha
Ou tbm...
O importante é ter saúde, o resto a gente corre atrás..
Bjão