Ia eu começar esse texto justificando-me pela longa ausência. Mas semanas atrás, enquanto conversava/divagava no consultório da minha psicóloga, ela criticou essa minha mania constante de justificar meus atos. Confesso, a ela, e agora a vocês (se é que ainda tem alguém que passa por aqui), que livrar-me desse vício não tem sido uma tarefa fácil. Pedir desculpas, justificar-me com freqüência sempre foi algo corriqueiro pra mim. De onde isso surgiu eu não sei, e deixo essa tarefa para a psicóloga (isso se eu conseguir voltar lá logo). Mas o que me incomoda é o fato de ser algo tão presente em mim que não consigo me livrar. Uma força estranha me faz sempre agir assim. E quando me flagro, como agora quando justificaria essa ausência do blog, tento parar. E nesse tentar parar me critico internamente com severidade. Essa severidade é agressiva a ponto de me fazer sentir dor. E essa dor me deixa quase que por inteiro frustrada.
Digo quase, porque uma curta parte de mim ainda é capaz de acreditar que eu vou conseguir. E não apenas me refiro a conseguir corrigir esse “defeito da justificativa constante”, mas a conseguir ser feliz um dia de cada vez, me realizar um dia de cada vez. Viver de verdade, um dia de cada vez.
Espero chegar ao fim do dia mais feliz, mais realizada, com toda verdade possível...
...até impossível se isso for possível!
Nenhum comentário:
Postar um comentário