quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Verdade imaginada

Aquele sorriso
Detalhes impostos
Olhares a postos
Coisa de amigo

Horas a fio
Minutos tão curtos
Loucos, adultos
Afagos com brio

Sabores amargos
Palpitam as veias
Inflam o peito
Doces, salgados

Danosas palavras
Insanos momentos
Venha, ataque
Sem alarde, abrace.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ou

Sem entender
Sem aceitar
Não importa
O tempo não pára
A vida segue
Mesmo sem ser vida
E nada volta
Palavras ditas se vão
Palavras pensadas vão
Ou se age
Ou se esquece
Ou se chora

Para elas

Caras amigas,

Quantas vezes vocês já se perguntaram qual o tipo de homem ideal?
Eu já me perguntei muitas vezes. Então, hoje estava eu pensando nisso. O que buscamos? Que tipo de homem é apaixonante? Que tipo de homem mais agrada?
Claro que, levando em conta que somos todas diferentes, as respostas para essas perguntas podem variar. Mas imagino, e me corrijam se eu estiver errada, que nós mulheres, só queremos mesmo é sermos muito amadas, e principalmente, poder corresponder ao amor. Mesmo as mais afoitas, as mais independentes, as mais instransigentes, as mais tímidas. Todas querem mesmo é um abraço carinhoso, um chamego gostoso, um beijo, um desejo...
Queremos mesmo é aquele homem que sabe ouvir, que sabe sentir, que sabe tocar. Sonhamos com o homem que possa nos conhecer, o corpo e a alma. E acreditamos, não é impossível, afinal tantas já conseguiram...
Há homens pra uma noite, há homens pra uma vida. Eles existem, estão por aí, mesmo que em extinção progressiva.


Mulheres!
Sejamos sinceras...
Homem que é homem é aquele que nos pega pela nuca e nos faz derreter. É aquele que nos olha sem maquiagem e diz que somos perfeitas. É assim, somos um misto. Queremos uma boa pegada, com muito carinho. Parece improvável, parece besteira. Mas se existir uma mulher que queira algo completamente diferente disso, eu ainda não a conheço.
Coisa boa é sentir as pernas tremendo, o corpo querendo, a cabeça parando e o coração palpitando.
Homem que é homem é aquele que nos faz suspirar, de desejo, de admiração, de orgulho.
Homem que é homem nos dá segurança, confiança. Homem que é homem respeita nossos momentos, aceita nossos defeitos, ajuda em nossos tormentos.
Homem que é homem sabe calar. Sabe aceitar. Sabe fazer qualquer problema parecer pequeno na imensidão de um abraço.
Homem que é homem não vive no orgulho. Vive na verdade.
Homem que é homem assume sentimentos, assume desejos. Afinal, amor nunca foi motivo de vergonha...

Homens!
Por favor, sejam homens!!!

Nos falta coragem!

O qua falta às pessoas é coragem!
Sim. Falta muita coragem.
Coragem pra esquecer o passado. Apagar más lembranças. Enterrar maus momentos. Nos falta coragem seguir em frente.
Coragem pra viver o presente. Coragem pra enfrentar nossos defeitos. Coragem pra assumir nossos desejos. Coragem pra sermos nós mesmos.
O que falta às pessoas é coragem.
É muito fácil dar conselhos. Difícil é seguí-los.  Vivemos num mundo onde quase tudo que pode nos fazer felizes é proibido ou visto com maus olhos. E quem mais julga, são os que mais sonham.
Nos falta coragem pra ultrapassar limites.
Nos falta coragem pra olhar nos olhos.
Nos falta coragem pra abandonar hábitos ruins.
Nos falta coragem pra fazer novas escolhas.
Coragem pra largar tudo. Pra mudar tudo. Viver tudo diferente.
Coragem nos falta pra quase tudo.
Continuamos a rotina, mesmo a mais infeliz. Dormimos tristes. Acordamos sem vontade. Aceitamos o destino. Aceitamos as derrotas. Nos conformamos com metade. Nos conformamos em não lutarmos pelo que queremos e, principalmente pelo que merecemos.
Nos falta coragem pra abrir o coração. Pra falar verdades. Pra libertar amores.
Nos falta coragem pra se jogar de cabeça. Nos falta coragem pra arriscar.
O medo é traiçoeiro. O medo nos limita.
O medo não é nada. Mas na maioria das vezes consegue tudo de nós. E nem sequer percebemos. Poucos de nós assumimos.
Nos falta coragem pra quase tudo. Menos pra sofrer as conseqüências da falta de coragem.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pálida Lucidez, Lucidez Pálida

Pálida lucidez
De coisas inconstantes
Lucidez pálida
De coisas importantes

Pálida pele
Pálida verdade
Pálida vida
Pálido, amor

Lucidez avessa
Lucidez mentirosa
Lucidez inválida
Lucidez, pálida

Pálida lucidez
Aqui absorve
Lucidez pálida
Nada resolve

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Coisas

O mundo nos confunde. Às vezes os dias começam maravilhosos. Em seguida tornam-se absurdamente deprimentes. É possível até ter a impressão de que alguém tirou a felicidade de nós com as mãos, com um toque. Parece que felicidade pode incomodar muito. Ou não, ou pode ser apenas uma impressão mal feita dos momentos de raiva, de tristeza e depressão que chegam, batem a nossa porta, e que nós deixamos entrar.
Falando assim até parece ser fácil. Como se fosse apenas “não deixar entrar”. Eu sempre acredito nisso, mas, quando se trata dos outros. Não é fácil assumir que somos fracos. Nem é fácil assumir que “não deixar entrar” é algo muito, mas muito difícil. Nos tornamos vítimas de nós mesmos quando nos falta força. Logo, as coisas vêm e facilmente nos atingem. Nos tornamos alvos.
É como se pedras e pedras caíssem sobre nossos ombros, trancassem nossa respiração, apertassem nosso peito e parassem em nossa garganta. E quando mais precisamos gritar a voz não sai. Quando mais precisamos de um abraço, nos vemos sós.
Não importa o que digam, pensem, falem. Tudo fica distante, o tempo parece não fazer sentido. É o fundo. É o fim. Ou qualquer assim, que nos tire a força, nos tire a vontade de se movimentar. É algo assim, meio sei lá, tanto faz.
E pensamos sempre: por que eu?
Nos torturamos pensando nas palavras mal ditas pelos outros, nas coisas mal ditas por nós, nos momentos mal vividos, nas coisas mal pensadas.
E então, esse tempo, fica pra trás. Vira passado. E nem sabemos mais como isso vai acabar, se vai acabar. Pois simplesmente, não há mais vontade, só o vazio. E o tempo, esse já foi, e não vivemos...
...ou vivemos intensamente.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Oi gente!

Gostaria de pedir desculpas, pois mal voltei e já passei o fim de semana todo sem postar. Pode ser que isso não incomode tanto meus “inúmeros” leitores, mas a mim incomoda, e muito. Talvez por ser essa pessoa tão ligada a horários, rotinas e afins que sou. E também porque, um antigo professor uma vez disse algo em aula: “Escrevam sempre, todos os dias, escrever é prática”. Na época não concordei muito pois ele sempre dizia que esperar por inspiração é desculpa para quem está com preguiça. Enfim, mesmo discordando em alguns pontos, tenho que reconhecer que muito aprendi com ele e, que, realmente quero levar a sério essa coisa de escrever diariamente, e o blog pode me ajudar com isso porque gosto de desafios, e este blog é um desafio. Claro, há sempre alguém que possa pensar que isso é exagero, mas é para isso que servem os blogs – também -, ou seja, causar discussões, etc.
Acredito também que muitos poderão dizer que se eu quero escrever, eu que escreva, ou então pare de ficar usando isso como exercício, dando a entender que se eu soubesse ou quisesse mesmo fazer isso eu o faria sem precisar de uma desculpa. Então já vou logo respondendo que não me importa o que pensem, não sou uma “expert” em literatura e tampouco estou preocupada em ser. Ninguém precisa ler o que eu escrevo, mas se alguém lê é porque gosta, ou só quer bisbilhotar mesmo. E sinceramente, eu não vou reclamar disso porque blogs existem para serem bisbilhotados.
Enfim, estou aqui de novo. Exercitando com palavras, externando pensamentos. Tomara que eu consiga, por isso peço, por favor, aos meus fiéis leitores (que existem, eu sei), me cobrem, briguem, reclamem quando perceberem minhas ausências (algo que pode acontecer muito, ou pouco, depende do meu humor).

Então é isso, a cota de hoje está preenchida!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Estou de volta!

O motivo eu não sei. Mas tive que parar. Dar um tempo.
E foi isso que fiz.
Durante esses dois meses eu não escrevi. Nenhuma linha.
Mas os pensamentos...
...ah os pensamentos continuaram, como sempre foram.
Estou de volta, sendo o que sempre fui: um paradoxo...
...principalmente interior.

Talvez seja isso que me falte aceitar.
Talvez seja isso que me torna o que sou.

Estou de volta...
Escrevendo, chorando, sorrindo, desabafando!